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25 de fev. de 2018

Gêneros Carta Pessoal e Charge - Dia do Idoso

     Sua Cidade, 26 de fevereiro de 2018.

     Filho,

     O dia em que este velho não for mais o mesmo, tem paciência e, compreende-me. Quando derramar comida na minha roupa e me esquecer de como apertar os sapatos, tem paciência comigo e lembra-te das horas que passei a ensinar-te a fazer as mesmas coisas. Se, quando ao conversares comigo, repito e repito as mesmas palavras [...], não me interrompas e escuta-me.
     Quando estivermos reunidos e sem querer, fizer as minhas necessidades, não fiques com vergonha e compreende que eu não tenho culpa disto, pois já não as posso controlar - pensa quantas vezes, quando criança, te ajudei, estando pacientemente ao teu lado esperando que terminasses o que estavas a fazer. [...] Dá-me o teu coração, compreende-me e apoia-me como eu fiz quando começaste a viver.
Da mesma maneira que te acompanhei no teu caminho, peço-te que me acompanhes para terminar o meu.
     Dá-me amor e paciência, que eu te devolverei gratidão e sorrisos.

    Abraços,
                                                      Seu Pai.


2. Responda às perguntas no caderno:
a) A que gênero textual pertence o texto que você acabou de ler?
b) Quem o escreveu? Para quem?
c) Sublinhe no texto a data e o local em que foi escrito. Qual a intenção do autor ao dar o nome fictício de “Sua Cidade” ao local?
d) O autor do texto pede ao destinatário:
(    ) paciência.       (    ) vergonha.
(    ) compreensão.        (    ) descaso.
e) Esse texto mexeu com sua sensibilidade? O que você sentiu ao lê-lo?


3. Leia:

a) Qual é o gênero textual?

b) O que esse texto critica?

Gênero Carta Pessoal - Dia do Idoso

Cidade Perdida, 26 de fevereiro de 2018.

Olá, como o senhor ou a senhora estão?

        Espero que estejam bem com toda a sabedoria, dores, alegrias, problemas e felicidades por que têm passado durante todos esses anos. Ah! Você está se olhando no espelho? Sua pele está enrugada e sem elasticidade, não é? Seus movimentos são lentos porque as articulações não permitem movimentos rápidos. Tem gasto muito dinheiro com remédios, não é? Muitas vezes isso tudo é superado pelo beijo e abraço apertado que o netinho dá em você. Mas tem aqueles que nem os filhos nem os netinhos lembram do seu aniversário. E tem aqueles que deixam de tomar o remédio necessário porque não tem dinheiro para comprar. A aposentadoria é pouca. [...]
        Mas ainda sobram muitas palavras para contar aquela sua história de infância, aquele casamento maravilhoso que durou mais de 40 anos, aquelas palavras que contavam como era sua juventude.
        O mundo mudou muito rápido aos seus olhos, não é? A juventude anda incompreensível. Mas você mima como pode o seu netinho, afinal de contas você não tem mais a obrigação de educar ninguém.
        Sabe, outro dia estava prestando atenção na minha mãe e nos meus sogros. E estava imaginando como eu seria quando fosse velha. Será que teria a sabedoria acumulada como você? Será que minha vida seria só de descanso, coisa que o idoso não quer ter?! Sim, pois todos os idosos que conheço gostam de ter ocupações. [...] Velho hoje em dia, é aquele jovem que tem preguiça de caminhar algumas quadras a mais ou que tem preguiça de estudar. Você meu idoso querido, ainda tem que mostrar muita coisa ao mundo [...] Sua vida não está acabando, ela só está mudando. Espero que sua saúde esteja bem e que você possa ser a âncora do navio do mundo, para que ele não afunde de vez.

        Um abraço apertado para você.


                                                                           Alma Collins
Adaptado da internet.

ESTUDO DO TEXTO
-QUEM É O(A) AUTOR(A) DA CARTA?
-A QUEM A CARTA SE DIRIGE?
-ONDE SE ENCONTRAVA A AUTORA QUANDO ESCREVEU A CARTA?
-QUAL O ASSUNTO DA CARTA?
-QUAL(IS) SENTIMENTO(S) A AUTORA DEMONSTRA PELO DESTINATÁRIO?


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