SEGUIDORES: FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM!

Mostrando postagens com marcador Dengue. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dengue. Mostrar todas as postagens

7 de abr. de 2019

PEÇA TEATRAL "O PAPEL DE CADA UM"

O PAPEL DE CADA UM (BASEADA EM A HISTÓRIA DO VESTIDO AZUL)

MÚSICA INCIDENTAL SOBRE ESCOLA PARA ENTRADA DOS PARTICIPANTES
MÚSICA PLANETINHA (Dançam as 8 crianças e as professoras.  Terminam de dançar e sentam-se em meia-lua.)
Professor 1: Oi, crianças! Que bom encontrarmos vocês para essa roda de conversa! Nós, hoje, queremos tratar de um assunto muito sério. 
Criança 1(levanta a mão para falar e é autorizada): Mamãe falou que criança não deve se preocupar com assuntos de gente grande. Ela disse que criança só precisa estudar e brincar.
Professor 2(com paciência): A mamãe está certa quando diz que criança precisa estudar e brincar. Mas há assuntos importantes tratados por adultos que interessam também às crianças. 
Criança 2(curiosa): Como assim, professores?! Que assunto sério é esse que interessa a nós crianças também?!
Professor 3(animado): Muito bem! Prestem atenção! Nós estamos em uma época do ano que costuma fazer muito calor e com muitas chuvas. Essas chuvas acabam deixando muitas poças de água acumuladas por aí. 
Criança 3(levanta a mão e professor autoriza sua fala): Mamãe disse que água parada é uma coisa muito perigosa porque pode servir de casa para mosquito.
Professor 1(também animado): Sua mãe é muito esperta e inteligente. Essa água que fica parada depois das chuvas pode trazer de volta um inimigo muito perigoso que é esse mosquito que a coleguinha falou. Alguém sabe mais sobre ele?
Criança 4(começa alegre e se esquece): É um mosquitinho pequenininho, preto e pintado de branco. Ai... (coça a cabeça) esqueci o nome... a professora falou o ano passado. Ele bota seus ovos na água parada... (dúvida)
Criança 5(entusiasmada): Professores, é o Aedes aegypti, não é?! A moça da vigilância sanitária passou lá em casa falando. Ela encontrou um monte de larvas deles em um pouquinho de água assim ó... (mostra com os dedos)
Professor 2 (concordando): É desse mesmo que estamos falando. E alguém sabe nos dizer por que um mosquitinho desses pode ser tão perigoso?!
Criança 6(levanta a mão): Eu!!! Ele pode transmitir doenças para nós e a gente fica de cama, sente muita dor e pode até morrer.
Professor 3 (fazendo sinal positivo): Muito bem! Estão vendo que crianças também precisam conversar com os adultos sobre certos assuntos? Pois bem... esse mosquito transmite doenças como a dengue, a Zica e a chikungunya e precisamos derrotá-lo.
Criança 7 – Menina(na dúvida): Mas, professora! Eles são muitos e rápidos. Podem estar em qualquer lugar que junta água.  Como vamos conseguir isso?!
Professor 1 : Aí é que entra a participação de crianças inteligentes como vocês. Vocês precisam fazer chegar essa mensagem a todas as outras pessoas. 
Criança 8(tímida): Desculpa, professora. Mas que mensagem é essa que devemos levar?!
Professor 2: A mensagem de que precisamos acabar com esse mosquito e que o único jeito é acabar com a água parada que teimamos em deixar por aí.
SINAL DE ESCOLA
Professor 3: Bom, crianças! A tarefa de vocês é essa. Já podem chegar em casa e discutir o assunto com a família de vocês. Voltamos a falar disso na próxima aula. Até lá. 
MÚSICA SOBRE A ESCOLA (As crianças descem e saem. Professores permanecem no palco conversando entre si.)
Professor 1 (para os colegas): Vocês repararam que nessa turma há uma aluna que vem sempre muito desarrumada?! Está sempre muito suja, despenteada e com os chinelinhos bem gastos. Por isso, entrosa muito pouco com os colegas.
Professor 2: Sim... eu já reparei. Ouvi falar que a família está  passando por muitas dificuldades. Que tal se a gente fizesse alguma coisa por ela?
Professor 3: Legal! Será muito bom pra ela e tenho certeza que os coleguinhas também gostarão de ajudá-la!
Professor 1: Combinado então. Aqui está a minha contribuição. (Entrega um envelope ao colega) Conversarei com os colegas da turma sobre isso.
 MÚSICA SOBRE PROFESSOR (Os professores deixam o palco e a música desaparece.)
 MÚSICA ANITA PARÓDIA DENGUE, SINAL E MÚSICA DE ESCOLA (O Mosquito entra, dança e se esconde no fundo do palco. O sinal de escola toca e logo após Música sobre a escola. Os alunos então voltam. Em seguida, as professoras buscam a Menina desarrumada e colocam-lhe um vestido. Ela volta ao palco.)
 MÚSICA FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME (Uma colega entrega à Menina uma caixa com um calçado. Outra lhe coloca um arquinho nos cabelos. Ela fica maravilhada e desfila. Professoras voltam ao palco e a música cessa.)
Professores (juntos): Boa tarde, turminha!
Crianças (juntas): Boa tarde, professores!
Professor 2: Nossa! Que animação! Parece que o dia hoje está ótimo para praticarmos boas ações, não é mesmo? (Cutuca o colega)
Professor 3: Falando em praticar boas ações, que tal voltarmos àquele assunto da aula passada! Alguém para nos contar uma experiência que viveu em casa?
Criança 1: Lá em casa já está todo mundo ajudando. Viramos para baixo todas as garrafas, tampamos bem a caixa d'água, limpamos as calhas... retiramos tudo que pode juntar água para o mosquito.
Criança 2: Papai também já está colaborando. Ele colocou uma placa de proibido jogar lixo no lote ao lado lá de casa e falou que vai ficar de olho. 
Criança 3: Mamãe eliminou a água dos pratinhos das plantas, substituiu por areia e passou a lavar a vasilha de água do cachorro.
Criança 4: Encontrei uma casa em que uma pessoa está com dengue. Ela me falou dos sintomas e disse que são bem dolorosos. Tem muita febre e dores que não deseja pra ninguém. 
Criança 5: Minha vizinha é agente de saúde e disse que quer ajudar a gente nessa corrente de conscientização. Ela falou que é importante todo mundo participar porque o mosquito não escolhe quem vai picar.
Criança 6: Vi uma criança jogando um copinho de sorvete na rua. Ela não gostou, mas eu disse que estava errado. Depois que falei que aquilo poderia parar nos rios ou virar casinha de mosquito, ela catou e jogou na lixeira.
Criança 7: Eu ouvi falar no jornal que a dengue está voltando com força por causa das chuvas e que é para todo mundo se cuidar. Ainda mais agora que o mosquito transmite o vírus da zika e da chikungunya.
Professor 1(para a criança 8): E você... não tem nada para compartilhar? Qual foi a sua experiência?
Criança 8 (acanhada): É  que meu pai falou que isso é um problema do poder público. Que nossos políticos é que têm de se preocupar em fazer as políticas públicas que precisamos. Só que eu não entendi nada do que ele quis dizer.
Professor 2: Bom... As políticas públicas são ações e programas criados pelos governos para garantir o bem estar da população. A escola de vocês é um exemplo de política pública porque garante o direito à Educação. A Segurança, a Saúde, a Moradia, o Tratamento da água e do esgoto são outros exemplos. (Fala com paciência e bem pausado)
Professor 3: Isso aí. São direitos das pessoas que devem ser garantidos pelos governantes. Só que a população tem de fazer a sua parte e cobrar também para melhorar o que não está bom.
Professor 1 (tendo uma ideia): Vamos dar uma voltinha ali fora e vocês vão entender que nem sempre as políticas públicas estão ao alcance de todos.
MÚSICA SENHOR CIDADÃO (TOM ZÉ) E CIDADÃO (LUIZ GONZAGA) (Ao iniciar a música, alunos e professores saem pelo lado direito, a outra ponta, do palco, enquanto o outro grupo e o CIDADÃO sobem pelo outro. Eles se colocam na parte de baixo do palco. No choro, os dançarinos saem por onde entraram enquanto alunos e professoras voltam conversando pelo outro.)
Criança 1: Uai, professores! Então é isso mesmo?! As políticas públicas são direitos das pessoas, mas nem todo mundo tem acesso a elas?
Criança 2: Eu também não entendi. Ainda existem pessoas sem moradia, sofrendo com a violência, precisando de hospitais e sem água e esgoto tratados. Cadê as políticas públicas para eles?
Professor 2: Como falamos, é preciso que a população vá  aos seus representantes cobrando os serviços públicos de que precisam.
Criança 3: E nós, o que podemos fazer? Não é justo que as pessoas tenham direitos e eles não sejam respeitados. Isso é revoltante!
Professor 3: Nós podemos conversar com as pessoas e, através de associações, levar até a prefeitura nossas reivindicações. Trataremos disso outro dia. Ok?
 MÚSICA SINAL DE ESCOLA E ENTRADA DA MÃE. (Crianças, com exceção da Menina, e Professoras saem de cena. A mãe deve entrar pelo outro lado ao som da Música própria e se encontrar com a Filha no meio do palco.)
Mãe MARIA: Nossa, filha! Como você está linda! Venha cá. Deixa eu cuidar de seus cabelos e aparar suas unhas. Com um vestido lindo desse não é justo que você ande tão desarrumada! 
Criança 7 - Menina: Sim, mamãe. Meus colegas e professores foram bons e cuidadosos comigo. Eu descobri que sou muito especial para eles. Agora precisamos retribuir.
(A mãe passa a cuidar dos cabelos e unhas da menina. O pai chega.)
Pai José: Olá, família! Nossa! Quase não te reconheço, filha! Como você está diferente! (Admira a filha e se vira para a mulher) Mulher, não é justo que a gente tendo uma filha tão linda more em uma casa tão desarrumada e caindo aos pedaços. Nas horas vagas, vou pintar a casa e consertar a cerca. Você pode plantar umas flores para alegrar mais nossa casa. Essa menina linda merece, não é!
 MÚSICA ALECRIM DOURADO (A mulher faz que sim com a cabeça. Os dois se põem a trabalhar, pintando a casa e colocando plantas. A menina ajuda. Passam outros vizinhos pela parte de baixo do palco quando a música diminui.)
Vizinho 1(para o Vizinho 2): Você viu lá como o José e a Maria estão deixando a casa deles? De onde eles tiraram a ideia de pintar a casa e arrumar a cerca?
Vizinho 2: Vi sim e eu e minha esposa estamos pensando em fazer o mesmo com a nossa. Não é justo a gente morar perto de uma casa bem cuidada e a nossa tão descuidada. 
Vizinho 1: É mesmo?! Uai. Então, vamos lá pedir uma ideia pra eles. Até que o trabalho deles está ficando legal!
MÚSICA ALECRIM DOURADO (Eles vão até José e Maria, conversam e se põem a fazer o mesmo. Quando a Música diminui, entram outros três vizinhos dialogando.)
Outro vizinho 1
: Olha lá! Tá todo mundo arrumando suas casas. Desse jeito, vamos ter de fazer o mesmo com as nossas. Tá dando vergonha olhar pra minha casa perto de tanta casa colorida e com vida.
Outro vizinho 2: Eu também. As coisas estão mudando. Ouvi dizer que até o prefeito, secretários e vereadores vão vir olhar o que está acontecendo aqui no bairro "da Lama".
Outro vizinho 3: É... estão dizendo que trarão alguns benefícios para nossa comunidade. Vamos lá. Não podemos ficar de fora! Vamos nos juntar a eles. (Eles se juntam aos outros e arrumam as casas.)
MÚSICA AMIGO PLANETA  (Ao iniciar a música, sobem as Crianças e demais Dançarinos dessa Música. Ao terminar a música, descem os Dançarinos e permanecem as Crianças. Elas pegam os cartazes.)
MÚSICA PARA ENTRADA DO PREFEITO (Entra o Prefeito seguido de sua comitiva e sobem pelo outro lado do palco.)
Repórter: Prefeito, o que o senhor veio fazer aqui no bairro “da Lama”? Veio anunciar alguma obra importante?
Prefeito: Eu venho trazer boas notícias para este bairro. Primeiramente, quero dizer que a partir de hoje será chamado bairro das Flores. Também quero dizer que vim ver pessoalmente quais são as necessidades dos moradores.
Repórter: Então, vamos ouvir o que têm a dizer os moradores. (Se dirige a José.) Senhor, o que os moradores do seu bairro têm a solicitar?
José: O meu nome é José e eu moro aqui desde que nasci e nós precisamos de muitas... como é que chama, filhinha? (Pergunta à menina do vestido)
Criança 7 – Menina: Políticas públicas, papai.
Assessora: E o que é que crianças podem saber de políticas públicas? Será que sabem ao menos o que é? (As crianças levantam os cartazes com nomes das políticas públicas.)
Repórter
: Parece que as crianças sabem muito bem o que querem, prefeito. O que o senhor tem a dizer pra elas?

Prefeito: Eu quero saber se elas têm feito o dever de casa. Será que elas têm cuidado pelo menos do meio ambiente? As pessoas vivem reclamando da prefeitura, mas vive jogando lixo na rua e poluindo nossas águas. Trazemos um recadinho para essas pessoas.
MÚSICA TÁ FAVORÁVEL PARÓDIA MEIO AMBIENTE (Dançam o Prefeito, Vereador, Assessora, Repórter e Moradora) 
Morador 1 (Antônio): Não, sr. Prefeito. Aqui está tudo favorável. Aqui as crianças sabem muito bem cuidar do meio ambiente. Isso elas aprendem na Escola com nossos valiosos professores. Mostrem pra ele crianças!
MÚSICA RAP DA ÁGUA - CARINHA DE ANJO (Comitiva se põe de lado e Crianças dançam.)
Assessora: Ah tá. E quanto ao mosquito Aedes aegypti?! A população reclama que a prefeitura não faz nada, mas o que ela tem feito pra ajudar no combate ao mosquito?
Morador 2 (Isabelle): Também aprendem na Escola, senhores. Existe até uma patrulha anti-aedes aqui no bairro pra pôr fim no mosquito.
 
MÚSICA ZUM ZUM (Grupo de alunos dança e o Mosquito que aparece é expulso. Após a dança, a Assessora cochicha com o Prefeito que fala.)
Prefeito: Ok, ok! Eu reconheço que vocês têm feito a diferença aqui no bairro. Mas precisamos trazer para cá outras políticas que possam melhorar ainda mais a vida de vocês. Vamos começar asfaltando as ruas do bairro.
Vereador: Vamos marcar uma reunião e definir quais são os outros serviços que a população precisa. O povo é que precisa dizer suas necessidades. 
SOM DE APLAUSO (População aplaude e acompanha o Prefeito e sua comitiva.)
MENSAGEM FINAL: MÚSICA A NOSSA VOZ

28 de mar. de 2014

PEÇA TEATRAL "CONSTRUINDO A LIBERDADE" TEMAS: CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 (FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO), DIA MUNDIAL DA ÁGUA E PREVENÇÃO À DENGUE

PEÇA APRESENTADA NA E. M. DR. VIRIATO DINIZ MASCARENHAS, NO DIA 27 DE MARÇO, PELOS ALUNOS DO 5º ANO.
AUTOR: ROGÉRIO DA FONSECA TRINDADE
CENÁRIO: Uma fazenda de cana, a Fazenda BURRADA, com árvores e canavial. Coronel Pafúncio está na varanda da casa. Rosinha, a filha, numa mesa ao lado. Um córrego à frente (criança vestida de córrego). 

NARRADOR: ___ Coronel Pafúncio era o fazendeiro mais rico daquela região. Vivia numa fazenda muito grande com sua filha Rosinha, já que era viúvo. A Fazenda Burrada, onde se plantava cana, prosperava cada vez mais, mas ao seu redor o que se via era muita pobreza. Os trabalhadores moravam em casinhas bem pobres e não iam nem à cidade, a não ser que fosse muito necessário. Rosinha, que era professora (em uma mesa preparando aulas), tinha um bom coração e tentava ajudar as crianças e suas famílias, mas seu pai não gostava de seus palpites em defesa dos trabalhadores.

ROSINHA: (Com paciência) ___ Papai, não é justo que essa fazenda cresça cada vez mais rodeada pela pobreza! Pague um salário mais justo aos trabalhadores!
CORONEL: ___ Rosinha, minha filha, eu já falei que desse assunto cuido eu. Você já me fez construir uma escola pra esse povo. Então, vá dar sua aula!!! (Fala, ríspido)
ROSINHA (impaciente): ___ Salário digno e boas condições de trabalho são direitos do trabalhador, papai!
CORONEL: ___ Eu num obrigo ninguém a ficar aqui na fazenda. Quem quiser, que vá embora!!! (Fala alto. Rosinha volta para suas atividades.)
CAPATAZ (Entra apavorado): ___ Coroné! Coroné! (Tira o chapéu ao ficar de frente para o Coronel) Chegaro! Chegaro! (Coronel faz sinal pra ele parar. Rosinha sai, fazendo sinal negativo com a cabeça.)
CAPATAZ( Depois que ela sai.): ___ Um caminhão cheinho deles. Viero lá das bandas do Norte. Mando direto pro trabaio?
CORONEL (Na dúvida): ___ Deixa eu ver essa gente. Tomara que prestem pra trabaiar mesmo. O plantio tá atrasado. (Vão até a varanda. O caminhão para de frente com os trabalhadores. O coronel faz sinal positivo com a cabeça.)
CORONEL (Batendo nos ombros do capataz. Depois sai.): ___ Bão trabaio!!! Pode leva-los. (O capataz faz sinal para os trabalhadores acompanharem-no. Vão até a mercearia onde se lê: MERCEARIA DA BURRADA.)
VENDEDOR: ___ Sejam bem-vindos, pessoal! Vamos pegar os mantimentos pro mês. O Coronel é exigente. Todo mundo tem que acertar as contas assim que receber o salário. (Os trabalhadores pegam os mantimentos, enquanto o vendedor vai anotando.)
CAPATAZ (Para os trabalhadores.): ___ Vambora, pessoa! Vão guardar suas coisas que amanhã é dia de trabalho. (Saem.)

NARRADOR: Aquela pobre gente chegou à fazenda acreditando numa vida melhor. Vieram se juntar a outros que já estavam ali. Mas a promessa de emprego poderia ser uma cilada. Rosinha continuava seu trabalho com as crianças e elas cresciam com seus ensinamentos. A professora acreditava que se elas estudassem teriam uma vida melhor que a dos pais.

(Rosinha entra seguida dos alunos. Eles param em 2 filas.)
ROSINHA (Para as crianças.) ___ Então, crianças, aprendemos na aula de ontem que moramos num planeta chamado Terra, mas que tem a maior parte de água. Mas apenas uma pequena parte dela está disponível para nossas atividades. Então, temos que preservá-la. Me mostrem o que prepararam sobre esse assunto. (AS CRIANÇAS APRESENTAM UMA EXPRESSÃO CORPORAL SOBRE A ÁGUA.) Sanráh   Música Água.avi

NARRADOR: Vários meses se passaram. Os trabalhadores, aos poucos, foram percebendo e sentindo as reais intenções do Coronel.

CAPATAZ (Entra correndo.): ___ Coroné, acabou o espaço!
CORONEL (Sem entender.): ___ Que espaço, home de Deus?
CAPATAZ: ___ O espaço para plantar a cana. Tem muita muda ainda, mas a terra acabou!
CORONEL (Pensativo, olha as árvores ao redor.): ___ Não sei pra quê tanta arvre. Chama os home e manda derrubar (aponta as árvores). Vamos aproveitar e fazer carvão com a madeira. Quer saber? Manda as criança ajudá também.
CAPATAZ (Saindo.): ___ Tá bom!
ROSINHA (Entrando, sem acreditar no que ouviu.) ___ Como é que é, papai? Eu ouvi direito? Vai colocar as crianças pra trabalhar? E a escola?
CORONEL (Com raiva.): ___ Pra quê escola aqui no meio do mato? Elas tem que ajudar os pai sim. Aqui, nas minha terra, ninguém fica sem trabaiar.
(Rosinha vai para sua mesa, emburrada. Volta o capataz com os trabalhadores, algumas crianças. Se põem a cortar as árvores com machados.) Canto dos Escravos   Grupo Ecco
 EXPRESSÃO CORPORAL:  Zé Ramalho   Admirável Gado Novo

(Coronel se senta, admirando a fazenda depois que eles saem. Capataz está junto dele. A criança que faz a água se enrosca de modo a virar apenas um poço.)

NARRADOR: ___ É... pelo visto a situação dos trabalhadores não era boa por aquelas bandas. Mas a coisa ainda podia piorar. Vejam só...

(Entram três trabalhadores que tiram os chapéus em frente ao Coronel.)
1º TRABALHADOR (Tímido.): ___ Dia, Coroné... Com sua licença... É... o Coroné sabe que a situação não tá fácil...
CAPATAZ (Se intrometendo.): ___ Desembucha logo que tem serviço esperando ocês!
2º TRABALHADOR: ___ Coroné, o caso é que nóis tá trabaiando aqui há dois meses e tamo sem salário.
CORONEL (De forma áspera.): ___ Por acaso oceis tão passando fome? Têm casa, água e luz de graça! O que mais querem?
3º TRABALHADOR: ___ Com seu respeito, Coroné, queremos nossos direitos! Temos que receber pelo nosso trabaio.
CORONEL (Com raiva.): ___ Quer saber de uma coisa? Quem não tiver satisfeito aqui, pode ir embora!
CAPATAZ (Mais uma vez, se intrometendo.): ___ É, mas antes tem que pagar tudo que deve lá na Mercearia do Coroné. (Os trabalhadores se entreolham e saem cabisbaixos. Rosinha fica sem acreditar no que vê.) Canto dos Escravos   Grupo Ecco

NARRADOR: O Coronel Pafúncio era mesmo um homem muito duro. Ficava cada vez mais rico, enquanto seus trabalhadores se empobreciam cada vez mais. Para piorar a situação, com o corte das árvores, a água, que antes era abundante, começou a faltar. O córrego agora era formado de apenas alguns poços. As pessoas começaram, então, a armazenar água em casa, usando baldes, tambores... enfim, tudo que pudesse guardar água.

(Entram dois empregados com baldes. Atrás de cada um, um mosquito da dengue que ficam lá no fundo.)
EMPREGADO: ___ Coroné, parece que passou um trator em cima do povo. Muitos estão doentes e mal conseguem levantar.
ROSINHA (Preocupada.): ___ O que aconteceu? Explica direito!
EMPREGADO: ___ Eles reclamam de dores pelo corpo, dor de cabeça, febre...
CORONEL (Cortando.): ___ Eles estão é fazendo corpo mole pra não trabalhar. Conheço essa gente!
ROSINHA: ___ Não, papai! Esses sintomas são da dengue. Com tanta gente guardando água em casa pode ser que o mosquito da dengue esteja por aí. Vou dar uma olhada. (Saem Rosinha e os dois empregados.)

NARRADOR: __ Rosinha tinha certeza de que era a dengue. As crianças já tinham dado notícias na escola. Discutir com o pai não adiantava, mas, Rosinha saiu dali com uma ideia na cabeça.
(O Coronel fica cochilando por ali. Aparecem os mosquitos que voam ao seu redor como num pesadelo. Dançam a Música:
Encontrei uma casinha... nha...
Bem descuidada... da... pra morar... rá... rá...
Lá no quintal... tal... tal... tem vasilhinha... nha...
Pra botar... pra botar os meus ovinhos.

Encontrei água parada...da...
E agora... ra... vou picar... cá... cá...
O seu bracinho... nho... ou sua perninha... nha...
Vou te picar... vou te picar... e a dengue te passar.)

MOSQUITO 1: ___ Pensou que ficaria livre de nós se escondendo atrás de sua riqueza?
MOSQUITO 2: ___ Nós pegamos qualquer um: rico ou pobre, preto ou branco, gordo ou magro. Facilitou a gente pica!
MOSQUITO 1: ___ Basta deixar a água parada que vimos botar nossos ovos!
MOSQUITO 2: ___ Nós sempre vamos encontrar uma aguinha parada. Não precisa ser muito. Pode ser um balde, um tambor, uma lata e até uma tampinha. Tem sempre alguém descuidado pra nos dar uma ajudinha.
OS DOIS MOSQUITOS (Para o público): ___ Se você também quer nos dar uma ajudinha, então deixe a água parada que vimos depressinha!
(Os mosquitos voltam aos seus lugares. Coronel se ajeita na cadeira, como acordando de um pesadelo. Entra Rosinha com seus alunos.)
TODAS AS CRIANÇAS (Para o Coronel.): ___ Bom dia, Sr. Coronel Pafúncio!!!
CORONEL (Muito mal humorado.): ___ Bom dia só se for proceis. Que bom dia que nada! É um pesadelo atrás do outro. O córrego está secando e agora essa dengue que não deixa o povo trabaiar. Quê que tem de bom dia nisso?!
ALUNO 1: ___ Coronel, quem sabe podemos ajudar?
ALUNO 2: ___ Primeiro, Coronel, é preciso recuperar a nascente. Vamos substituir as árvores que foram derrubadas ao longo do córrego. Elas protegerão a água e evitarão a erosão do solo que pode entupir o córrego. Além disso, vão melhorar o clima por aqui.
ALUNO 3: ___ Com relação à dengue, já sabemos o que fazer, mas todo mundo vai ter que ajudar. Vamos ensinar a todos que não devemos deixar a água acumulada onde o mosquito possa botar seus ovos. Vamos fazer um mutirão de limpeza e acabar com os criadouros desse bichinho.
ALUNO 4: ___ Nós vamos conscientizar as pessoas. Temos certeza que elas vão colaborar nessas duas missões: cuidar bem da água e com a dengue acabar.
CORONEL (Abraçando a filha.): ___ Nossa, minha filha, que crianças inteligentes e espertas. O lugar delas é mesmo na escola. Você estava certa!
ALUNO 5: ___ Coronel, pra começar, queremos deixar aqui este cartaz que fala da construção da liberdade onde ainda há tráfico humano. Temos certeza de que com boa vontade de todos, podemos melhorar o mundo inteiro. (Entrega o cartaz da CF 2014 ao Coronel. Crianças e professora vão fazendo o reflorestamento e tampando as vasilhas. Mosquitos se mudam de lugar.) Depende de nós

NARRADOR: A partir daquele dia, as coisas começaram a mudar na Fazenda Burrada. Com o tempo, o córrego foi recuperado e a dengue foi vencida. Graças às crianças da professora Rosinha e um certo cartaz que foi entregue ao Coronel naquele dia.

CORONEL (Gritando.): ___ Justino! (Ele vem correndo.) Vá chamar o pessoal. Vamos pagar os salários atrasados e pagá-los melhor. Quem quiser ficar será bem tratado, mas quem quiser  embora pode ir. (Justino sai. O Coronel afixa o cartaz de frente para o público. Também prega uma nova placa com o novo nome da fazenda: FAZENDA LIBERDADE.)

MENSAGEM COM A MÚSICA ACIMA AO FUNDO.
Esperamos que tenham gostado da nossa apresentação. Esperamos, também, que todos tenham entendido a importância da luta de todos nós para a preservação da água, evitando o desmatamento, para a erradicação da dengue, evitando a água parada e os possíveis criadouros do mosquito, e, por fim, para acabar com toda e qualquer forma de tráfico humano e de escravidão, através de ações que ajudem na libertação do ser humano como a educação e a promoção da paz. Por falar em liberdade, quanto custa a liberdade para você? Você se acha uma pessoa livre? Como você faz para conquistar sua liberdade? Deixaremos a nossa mensagem final através de mais uma expressão corporal. Obrigado a todos pela atenção!






25 de mar. de 2011

Teatro e música contra a Dengue

 Nesta tarde de sexta-feira, dia 25 de março, no auditório da Escola Municipal Dr. Viriato Diniz Mascarenhas, os alunos do 5º Ano do turno da tarde, coordenados pelo professor Rogério Trindade, apresentaram a peça teatral "O Super-Informado contra a Dengue". O texto de autoria do próprio professor visa a conscientização de crianças e adultos sobre a participação de todos no combate à Dengue. O auditório ficou repleto de crianças e convidados que aplaudiram muito a atuação da turma. Após o teatro, ainda houve apresentação de dança e música também contra a Dengue. Veja como foi.

Vista parcial do auditório com alunos e pais de alunos do 5º Ano


Vitória Angélica comandou as apresentações.



Autoridades presentes, como o Sr. Prefeito e o Secretário Municipal de Educação


Confira a peça e os flashes da apresentação.
O SUPER-INFORMADO CONTRA A DENGUE
CENÁRIO: Sala de aula, ao fundo um cartaz da CF 2011. Professora se prepara para dar aula. Alunos estão assentados. O Mosquito da Dengue Macho espia pela janela.
PROFESSORA: __Boa tarde, crianças! Hoje trouxe para vocês um texto que trata de um assunto importante e muito discutido em nossos dias. Vamos ler para saber do que se trata?
ALUNOS: __ Vamos, professora!
(Professora distribui os textos e os alunos fazem uma leitura silenciosa.)
PROFESSORA (Depois que os alunos terminam.): __ E aí? Alguém sabe me dizer qual é o assunto tratado no texto?
(Joãozinho levanta a mão.)
PROFESSORA: __ Você, Joãozinho!
JOÃZINHO: __ O texto fala sobre o Aquecimento Global.
PROFESSORA (para a turma): __ Muito bem. Todos concordam com ele?
ALUNOS (juntos): __ Sim!!!

(Somente o Pedro se mostra desatento e sonolento.)
PROFESSORA (falando com Pedro): __ Pedro, vamos ficar mais atentos e participar da aula, certo?
PEDRO (sonolento): __ Tá, professora!
PROFESSORA (para a turma): __ Já que todos concordamos sobre o assunto do texto, vamos fazer uma leitura em voz alta?
(Os alunos lêem o texto abaixo em voz alta.)
“O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. As pesquisas confirmam o aumento da temperatura média da Terra. Esse aumento de temperatura é capaz de modificar todo o clima de uma região e afetar muito a vida na Terra, provocando sérios desequilíbrios ambientais. As principais causas do aquecimento global estão relacionadas às atividades humanas que aumentam o efeito estufa através da queima de combustíveis. A queima dessas substâncias produz gases que retêm o calor do Sol. Esse processo causa o aumento da temperatura. As queimadas e os desmatamentos também contribuem para o aquecimento da Terra.”
PROFESSORA: __Muito bem!!! Agora que já sabemos o que é aquecimento global, alguém saberia dizer uma forma de fazer com que ele diminua?
(Alguns alunos levantam as mãos e a professora deixa que eles falem um a um.)
JOÃOZINHO: __ Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene), dando preferência ao transporte coletivo. Andar a pé ou pedalar é mais saudável que de carro e é uma boa medida.
ANINHA: __ Instalação de filtros nas fábricas para diminuir os gases lançados na atmosfera. Esses gases retêm o calor do sol e aumenta a temperatura na Terra.
FABRÍCIO: __Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis como a hidrelétrica, a dos ventos, das marés, o biodiesel. Em casa, na escola e no trabalho, economizar energia é mais que uma boa ideia.
LUIZA: __Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se plantar mais árvores pois elas recolhem o gás carbônico do ar que ajuda a aumentar o efeito estufa.
PATRÍCIA: __Evitar o uso de produtos que liberem gases estufa.
ALINE: __ Ter uma vida mais consciente. Evitar o consumismo e diminuir o uso de plástico e de isopor.
FERNANDA: __ Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. Assim, impede-se que o lixo vá parar em rios e córregos, ou que precise ser queimado, gerando mais gases que aumentam o efeito estufa.
PROFESSORA: __ Então! É justamente sobre o lixo que eu quero falar agora. Além de deixar o ambiente à nossa volta mais feio e parar nos córregos e rios, o lixo pode acabar se transformando em criadouros para o mosquito da dengue. E todo mundo sabe que esta é uma doença muito perigosa.


(Neste momento, o Mosquito da Dengue Macho fica mais atento e, com o dedo indicador faz sinal de que ela está maluca para a plateia.)
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (cochichando para a plateia): __ Quê que deu nessa dona? Que ideia mais maluca! Eu, perigoso?! Ela tá querendo manchar minha image diante das crianças. Ah, isso não vai ficar assim! (Se esconde próximo à janela.)
(Na sala, Joãozinho levanta o braço pedindo a vez para falar. A professora atende o pedido.)
JOÃOZINHO: __ É mesmo, professora! Muitos objetos que nós deixamos jogados podem acumular água. E o mosquito da dengue é doidinho por água parada para botar seus ovos.
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para o público): __ Tão vendo? Eu num disse? Essa dona é um perigo!!! Já contaminou a cabeça daquele coitado! Melhor ficar de olho nela. (Se esconde novamente.)
PROFESSORA: __ É isso aí, Joãozinho! O que temos de fazer então é não deixar água acumular em nossos quintais e redondezas.
(Mosquito da Dengue Macho faz novamente sinal de doida para a plateia. Enquanto isso, a professora se aproxima de Pedro para despertá-lo.)
PROFESSORA: __ Pedro, o que foi? Não está se sentindo bem?
(Pedro faz sinal para ela de que está com dor de cabeça. Neste instante, toca o sinal.)
PROFESSORA: __ Até amanhã, crianças e repassem para todos que virem o que aprenderam hoje.
ALUNOS (saindo): __ Até amanhã, professora!
(Pedro aguarda que todos saiam. Quando vai saindo da escola, é chamado pelo Mosquito da Dengue Macho.)


MOSQUITO DA DENGUE MACHO:__ Ei, psiu! Ei, garoto!
(Pedro olha assustado.)
PEDRO: __ Quem é você?
MOSQUITO DA DENGUE MACHO: __ Ah, meu nome é meio compricado. Pode me chamar de MUSQUITO.
PEDRO (arregalando os olhos e dando um passo para trás, com medo.): __O quê????????? O da dengue?
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (se fazendo de ofendido): __ Quê isso, camarada? Assim ocê me ofende! Já vi que vosmecê também é daqueles que só pensa em dengue. É dengue pra lá, dengue pra cá...
PEDRO ( se desculpando): __ Desculpa... é que eu não tava prestando atenção à aula, mas acho que a professora falou que o mosquito é perigoso...
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (se fazendo de ofendido novamente e gesticulando): __ Que isso rapá! Óia pra mim! Eu tenho cara de pirigoso? Tudo num passa de intriga da oposição.
PEDRO (sem muita certeza): __ Eu... eu acho que não. Afinal de contas, você é tão pequenininho!


MOSQUITO DA DENGUE MACHO (muito feliz): __ Então! Vamo dar uma volta pra comemorar a nossa amizade. Óia, vô te apresentar até a minha esposa.
(Chegam os dois até um monte de vasilhas espalhadas. Mosquito da Dengue Fêmea está tecendo).
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para a esposa): __ Aí, muié! Esse aqui é o...
PEDRO (tímido): __ Pedro.
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para a esposa): __ Cê acredita, muié, que ele tava pensando que a gente é do mal?
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA: __ Num acredito mesmo! Um minino tão inteligente. Veja nossa casa! Tem arguma coisa de pirigoso nela? Veja só: que água fresquinha! Nem uma sujeirinha!
PEDRO (mais confiante): __ É... talvez eu tenha cochilado muito durante a aula. A professora deve ter falado de outro mosquito. Peço desculpas.
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA (dando tapinhas nas costas do menino): __ Tudo bem! Agora é nosso amigo. Vá para casa, senão a sua mamãe fica preocupada. E quando quiser volte. Adoramos ver nossa casa rodeada de crianças alegres.
(Os dois mosquitos acompanham Pedro até a saída. Pelas costas, os mosquitos fazem o tradicional sinal de “tá no papo” em direção à plateia. Depois que ele sai, os mosquitos voltam sua atenção para as vasilhas. O Mosquito Fêmea pega uma lupa e olha para dentro de uma das vasilhas.)
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA: __ Olá, coisinhas fofas da mamãe! Logo... logo... estarão prontinhos para sair voando por aí. Essa é a nossa sina. Ninguém pode nos deter! (Se escondem.)
(Sirene toca. A professora e os alunos se dirigem à sala de aula. Na sala, a professora para diante de Pedro que está cheio de bolinhas vermelhas.)


PEDRO (gemendo de dor): __ Ai, professora! Que dor de cabeça... que dor nos olhos... Meu corpo inteiro dói.
(A professora põe a mão em suas testa e se assusta.)
PROFESSORA: __ Oh, que febrão! Só pode ser dengue! E agora: quem poderá nos ajudar? (Põe uma das mãos à testa.)



SUPER-INFORMADO (entra rápido): __ Eu!!! O Super-Informado!
ALUNOS (aplaudindo): __ Êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeh!!!!
PROFESSORA: __ Super-Informado, que bom que veio! Pedro está de dengue e não queremos ver mais ninguém doente. O que fazer?
SUPER-INFORMADO: __ Bem, no caso dele é levar ao posto de saúde o mais rápido. No caso da dengue, a informação é sempre o primeiro passo. Todo mundo já sabe o que fazer: acabar com a água parada! Depois da informação, temos que partir para a AÇÃO!!!
ALUNOS (juntos): __ Como assim?
SUPER-INFORMADO: __ Vamos agir! Vamos acabar com a água parada. Vamos tirar de circulação todo material que possa acumular água.



ALUNOS ( juntos): __ Mas é muita coisa. Sozinhos não vamos dar conta.
SUPER-INFORMADO: __ Realmente vocês têm razão. Vamos precisar de toda ajuda. Vamos precisar de você (apontando para alguém na plateia)... você... você...
(Super-Informado vai apontando para várias pessoas na plateia. Enquanto isso, alunos e professora vão catando o lixo e tampando latas. Os mosquitos saem voando com as trouxas nas costas.)


MOSQUITO DA DENGUE MACHO: __ Vamos, querida. Vamos tentar reconstruir nossa família onde tenham pessoas menos informadas. (Saem.)
(Alunos e professora se voltam para o super-herói.)
TODOS: __Obrigado, Super-Informado! Realmente acabamos com a dengue por estas bandas.
SUPER-INFORMADO (para a plateia): __ Não contavam com o poder da informação?

Após o teatro, os alunos apresentaram um número de dança com a paródia de uma música do momento. O texto foi criado pelo professor e alunos e a coreografia ensaiada pelo aluno Alec.
Veja a letra da segunda metade da música.
VOU SIM, A DENGUE NÃO MANDA EM MIM
Ei, tu quer cantar?
Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim...

Ei, tu quer brincar?
Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim...

Ei, e o teu quintal?
Tá sim, tá limpinho, cuidadinho.
A Dengue não manda em mim.
Tá assim, bem limpinho.

Ei, tá tudo tampado?
Tá sim, tampadinho, bonitinho.
A Dengue não manda em mim.
Tá assim, tampadinho.

Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim.

ELENCO DO TEATRO:
Professora: Maria Gabriela
Joãozinho: Gustavo
Pedro: Bruno
Patrícia: Carolina Neris
Aline: Gracielly
Fabrício: Hugo
Aninha: Mariana
Luíza: Glória
Fernanda: Carolina Almeida
Mosquito da Dengue Macho: Alec
Mosquito da Dengue Fêmea: Helena
Super-Informado: Alexandre
Gustavo (Joãzinho), Alec (Mosquito) e Carolina (Patrícia).

Agradecimentos a todos que colaboraram. Parabéns aos atores.


23 de mar. de 2011

Que febre de mosquito!

Este é o título do livro de Maxs Portes, com ilustrações de Carti, onde a história do mosquito da Dengue é contada (imagine só!) por ele mesmo. Uma ótima leitura para as crianças, mas também para os adultos.

20 de mar. de 2011

Guerra contra a dengue: uma guerra de todos

A Dengue tem avançado muito nos últimos anos. Isso todo mundo sabe. Mas, é de conhecimento geral também que, para acabar com essa ameaça, é preciso a participação de todos: instituições públicas, comércio, associações, mulheres, homens, crianças etc. etc. Entretanto, é comum ver por aí todo tipo de objetos espalhados pelas cidades, especialmente aqueles que podem acumular água para servir de criadouro para o mosquito da Dengue. Antes, quando víamos alguém jogando lixo na rua, deveríamos repreendê-lo porque estava poluindo o meio ambiente, enfeiando nossa cidade, nosso bairro, nossa rua... Hoje, devemos repreendê-lo por estar atentando contra a nossa vida!
A Guerra contra a Dengue precisa de todos os soldados possíveis. Para participar dela só é preciso ter o mínimo de informação e consciência. Informação você já tem!
Venha pra Guerra você também!!!
Os alunos do 5° Ano da E. M. Dr. Viriato Diniz Mascarenhas apresentam na próxima sexta, dia 25 de março, a peça teatral "O Super-Informado contra a Dengue". De autoria do professor Rogério Trindade, a peça, que fala de meio ambiente, aquecimento global e Dengue, será apresentada para uma plateia de centenas de alunos, professores e convidados. Depois de apresentada, a peça será disponibilizada nesse espaço.

Related Posts with Thumbnails