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27 de mai. de 2013

CIÊNCIAS X LÍNGUA PORTUGUESA: DROGA E SISTEMA NERVOSO

Composição e ação do Crack
A chegada do crack ao sistema nervoso central leva, em média, de oito a 15 segundos. A ação da droga no cérebro dura entre cinco e dez minutos

Composição química
O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada  com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC e depois resfriado a porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína. Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns.

Forma de uso e ação no organismo

O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC, que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.

A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler.

1. Qual é o assunto do texto que você leu?
2. Que tipo de texto é esse?
3. O crack pode conter outros tipos de substâncias tóxicas. Liste-as em ordem alfabética.
4. Qual o principal sistema do corpo humano afetado pelo crack?
5. Descreva o caminho do crack pelo corpo humano.
6. Por que o crack age rapidamente sobre o sistema nervoso?
7. Cite 3 efeitos dessa droga no organismo.
8. Quais órgãos do encéfalo estão sendo afetados quando o crack causa:
a) taquicardia?
b) tremores?

24 de mai. de 2013

HISTÓRIA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: A ECONOMIA CANAVIEIRA E A SITUAÇÃO ATUAL DO NEGRO

Sugestão de filme: "Besouro" (assistir e editar antes).
Através do filme, os alunos podem perceber a influência africana na alimentação, música, dança, hábitos e religião. Também podem analisar aspectos da vida do negro após a abolição.
Educação Religiosa: preconceito
História: A economia canavieira
Matemática: Tratamento da informação (gráfico de setores)
Gráfico disponível em: http://guebala.blogspot.com.br/2012/04/entidades-apontam-acertos-da-politica.html

1. De acordo com o gráfico, qual é o número de brancos no Brasil?
2. Escreva, por extenso, o número de pessoas que se declararam pardas, de acordo com o gráfico.
3. Marque o certo:
(    ) A maior parte dos brasileiros se declara como brancos.
(    ) O número de pardos e negros supera o número de brancos.
(    ) No Brasil, ninguém se declara de cor amarela.
4. Na sua opinião, por que o número de indígenas é tão pequeno em relação à população brasileira?
5. Qual o total da população brasileira, de acordo com o gráfico?

23 de mai. de 2013

TRÂNSITO E HQ's

TEXTO 1
1. Qual o problema enfrentado pelo personagem nos quatro primeiros quadrinhos?
2. Que pista o texto dá para mostrar que o personagem vive no futuro?
3. Qual o problema enfrentado pelo personagem no último quadrinho?
4. Onde você imagina que se passa essa história? Por quê?

TEXTO 2
1. O problema vivido pelo personagem do 1º ao 3º quadrinho é:
(    ) um engarrafamento de trânsito.
(    ) a situação precária das estradas.
(    ) estar sempre atrasado.
(    ) a falta de educação no trânsito.
2. Explique o que acontece no 4º quadrinho.
3. O que acontece no penúltimo quadrinho?
4. No último quadrinho, a atendente diz que o homem está adiantado. Por quê?
5. Que título você daria a esse texto?

20 de mai. de 2013

Atividade com HQ's aliada ao estudo do Sistema Nervoso

Pode um robô adquirir sentimentos? Até que ponto viver numa era tecnológica pode ser bom ou ruim? Procurando respostas a essas e outras questões, desenvolvemos uma atividade que visa integrar o trabalho com as histórias em quadrinhos, a produção de texto, o sistema nervoso e os sólidos geométricos. Além das atividades já desenvolvidas em http://lereumabeleza.blogspot.com.br/2009/06/estudando-maquinas-e-robos.html trabalhamos mais estas.
Os alunos produziram, a partir da história acima, um texto em 1ª pessoa, onde puderam escolher ser o robô ou o bebedouro.
Aqui foram exploradas as onomatopeias, as expressões faciais e as reações dos personagens.
A importância das máquinas na nossa vida foi analisada através do estudo do texto abaixo. Valores também foram trabalhados.

O Homem e a Máquina
Desde sempre o Homem sonha a máquina como utensílio que realizasse o maior número de tarefas com a maior eficiência. Contudo, só a partir do século XVIII, quando James Watt criou a máquina a vapor, se começaram a ver frutos. Desde aí veio a revolução industrial que introduziu em massa esse conceito de máquina. Depois, surgiu a eletricidade e a partir daí foi só evoluir até este ponto, a sociedade tecnológica.

Precisamos de máquinas para tudo: para conservar alimentos, para os cozinhar, para lavar a casa, para a nossa higiene, para nos divertirmos, para nos informarmos, para nos deslocarmos, para comunicarmos, máquinas que nos salvam a vida, outras que a prolongam. Enfim, máquinas que nos tornam a vida mais fácil e nos deram, no geral, muito mais tempo para gozarmos a vida.

Ninguém duvida que as máquinas nos facilitam a vida, mas será que nos trouxeram vantagens?
Infelizmente, nem tudo são rosas. A verdade é que se as máquinas nos dão uma vida mais cômoda, também estamos cada vez mais dependentes das máquinas. Para comer e beber, precisamos de refrigeradores e fogões, por exemplo, e é já difícil imaginar-mo-nos sem eles. Milhares de milhões de pessoas dependem das máquinas para trabalhar, nas fábricas, nos escritórios... Aliás, é difícil hoje encontrar um emprego em que o uso das máquinas não seja, de alguma forma, necessário. Há um problema que só aumenta com a dependência do Homem em relação à máquina: a dependência da máquina em relação à energia e a consequente escassez dessa energia face ao alto consumo da enorme quantidade de máquinas, o qual já se refletiu, ainda que indiretamente (ou não) em guerras.
                                                                                           
Claro que não podemos culpar as máquinas por todos os males que vêm ao mundo. Nem por todos, nem por nenhum. Se as máquinas existem, é por culpa do Homem. Por outras palavras, "a máquina" pode ser capaz de realizar processos que o Homem não consegue, pode ajudar o Homem a progredir mais rápido, mas não tem o poder que o Homem tem de controlar as coisas, ou seja, será sempre o Homem a decidir se a máquina terá boa ou má utilidade.
Este é um tema recorrente na ficção científica: e se o Homem criar uma máquina tão boa, e tão inteligente que será capaz de o destruir? Tal só acontecerá, se e apenas se, o Homem quiser. Ainda é impossível incutir sentimentos numa máquina. Ainda se estão a dar os primeiros passos na área da Inteligência Artificial, mas mesmo quando daqui a 200 ou 300 anos as máquinas sentirem e tiverem inteligência praticamente humana, nunca destruirão a civilização humana. Apenas se o Homem assim o quiser, apenas se o Homem permitir que na máquina estejam sentimentos como o ódio, a vingança, a ganância... só se à máquina for permitido sequer "pensar" em violência, guerra e destruição... Se o Homem fizer isto será um mau Homem, sem valores, sem escrúpulos e um Homem assim conduzirá a sua espécie à extinção bem antes de criar a tal máquina. Será sempre o Homem, com ou sem máquina, a escolher o seu destino e a responsabilizar-se pelos seus bons e maus atos. Nunca devemos culpar as máquinas por nada, porque somos nós seres humanos que as criamos e programamos e a "máquina" apenas seguirá o caminho que o Homem escolher.

Conclusão: não agridam o vosso computador, não pontapeiem o aspirador, não estrangulem a máquina de barbear, não desprezem a máquina calculadora, pois a culpa afinal... é vossa!

1. Qual o assunto do texto?
2. Por que o autor afirma que vivemos numa "sociedade tecnológica"?
3. "Será sempre o homem a decidir se a máquina terá boa ou má utilidade." Você concorda com essa afirmação? Por quê?
4. O autor do texto afirma que precisamos de máquinas para tudo. Pense na sua casa e dê exemplos  de máquinas que usamos para:
a) conservar alimentos
b) cozinhar alimentos
c) limpar a casa
d) nos divertirmos
e) nos informarmos
f) nos deslocarmos
g) nos comunicarmos.

5. O texto apresenta como um problema decorrente do uso cada vez maior das máquinas:
(    ) a facilidade que temos para nos comunicar uns com os outros.
(    ) a melhor organização do tempo para realizarmos atividades do dia a dia.
(    ) o aumento do consumo de energia.
(    ) a facilidade de locomoção do homem.

6. Na sua opinião, o que aconteceria se o homem começasse a produzir máquinas com sentimentos?

Em Ciências, demos início ao estudo do Sistema Nervoso.

1 de mai. de 2013

CONSCIENTIZAÇÃO: DENGUE, UM PROBLEMA DE TODOS!

No último dia 18 de abril, a minha turma de 5º Ano apresentou a peça teatral "Emília no país sem dengue".
De minha autoria, o texto foi criado especialmente para a ocasião. As paródias e as expressões corporais tiveram participação dos alunos. Vou postar apenas o texto porque não me é permitido mais colocar imagens das crianças. Mas, tenham certeza, ficou lindo.


NARRADOR: Monteiro Lobato foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Entre suas obras mais famosas destaca-se Reinações de NarizinhoCaçadas de Pedrinho e O Picapau Amarelo.
Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu no dia 18 de abril na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado.
Seus personagens, como a boneca Emília, Dona Benta, Pedrinho e Narizinho até hoje encantam adultos e crianças.
Escreveu obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo, A Chave do Tamanho e Emília no País da Gramática. Opa! Emília no país da gramática? Por que não termos então a “Emília no país sem dengue”? Sim... como todo livro de Monteiro Lobato, viver em um país sem dengue é um sonho. Mas esta é uma história que deve ser escrita por muitas mãos: as minhas, as suas, de nossos pais, de nossos vizinhos... enfim, precisamos de todo mundo para continuar a história que vamos contar agora. Escrita pelo professor Rogério, especialmente para o dia de hoje, esta peça teatral é um convite à guerra: a guerra contra a dengue. Desta guerra, todos podem participar. Não importa a idade. Só é preciso ter consciência de que para acabar com a dengue todo mundo tem que ajudar. Vamos ficar atentos, pois ao final teremos brindes para quem acertar as perguntas sobre a história. Com vocês, o 5º ano do professor Rogério em: Emília no país sem dengue!

CENÁRIO: D. Benta encontra-se sentada em uma cadeira, tecendo. Emília entra com um recipiente contendo água que ela agita sem parar. Pedrinho e Narizinho a seguem. D. Benta olha espantada para a boneca.
D. BENTA (para a Emília, sem entender nada): __ Quê isso, Emília? Por que não para de agitar essa água? Vai acabar se molhando toda!
EMÍLIA (naturalmente): __ Ora, a professora acabou de dizer na sala de aula que não devemos deixar a água parada. Então... (continua a agitar a água.)
NARIZINHO (sem muita paciência): __ Ai, vovó! Emília e essa cabeça dura de pano! É que a professora falou sobre a dengue hoje e essa boneca pensa que vai evitar essa doença assim. (mostra Emília que continua agitando a água.)
PEDRINHO: __ A professora falou que para acabar com a dengue temos que acabar com a água parada.
D. BENTA (com paciência): __ E ela está certa, Pedrinho! Só que a Emília está levando esse negócio de não deixar a água parada muito a sério!
EMÍLIA (contrariada): __ Então essa doença não é um caso sério, vovó?!
D. BENTA (com mais paciência ainda): __ Sim, Emília. A dengue é uma doença muito séria e que pode até matar. E o pior é que ela está se espalhando muito rápido!
EMÍLIA (sem entender muito): __ E então? Não posso deixar a água parada de jeito nenhum. (volta a remexer a água.)
NARIZINHO (balançando a cabeça): __ Essa boneca não tem jeito.  Bom, o que importa é que temos de agir rápido, eliminando os possíveis criadouros do mosquito transmissor que são recipientes que possam acumular água.
PEDRINHO: __ Infelizmente a dengue é assunto em todo o Brasil. Venha, Emília, vamos dar uma espiada na rua e ver como o povo anda se comportando. (vão para a janela, Pedrinho, Emília e Narizinho. D. Benta volta para o tricô.)
(Entra a dupla de amigos, Mike e Júnior. Este último toma sorvete ou iogurte num copinho.)
MIKE (para o amigo): __ Aí, você quer saber? Eu não entro nessa paranoia de dengue. Só se fala em dengue. Dengue pra cá, dengue pra lá. (faz o gesto com as mãos.)
JÚNIOR (parando e olhando para Mike): __ Quer saber, Mike? Eu também não me preocupo. Aliás, minha mãe mantém o nosso quintal muito bem limpo e tampa tudo que pode acumular água. Lógico que estou livre dessa doença. (joga o copinho no chão.)
(Surge, lá de trás, o casal de mosquitos da dengue. Olham para o copinho jogado no chão como se tivessem encontrado um tesouro.)
MOSQUITO MACHO (todo alegre, olhando para o copinho e para a esposa.): __ Veja, meu bem! Que bela casa! (aponta para o copinho.) Aqui seremos muito felizes.
MOSQUITO FÊMEA (também muito alegre): __ Lógico, meu amor! Está ótimo! Não precisamos de nada muito grande, pois nossos filhotes crescem logo. Agora (olhando para o marido) é só esperar uma chuvinha.
MOSQUITO MACHO (olhando para o tempo todo sorridente): __ Não demora ela chegar. Vamos aguardar o momento certo. (se recolhem a um canto.)
(Entram Anita e João.)
JOÃO (para Anita): __ Lá em casa o mosquito da dengue não tem vez. Uso velas cheirosas para espantá-los e ainda coloco borra de café na água das plantas.
ANITA (para o amigo): __ Eu também não dou trégua para aqueles danadinhos. Uso repelente o dia todo. Olha (fala abrindo a bolsa) carrego até comigo. (mostra o repelente.)
(Enquanto eles saem, o casal de mosquitos entra e dança ao som de “Pega na mentira”)
(MÚSICA PEGA NA MENTIRA)
(Entram Josué e Catarina. Durante a conversa dos dois, os mosquitos tapam os ouvidos para não ouvir.)
CATARINA: __ Josué, é verdade que os mosquitos se reproduzem mais rápido na época de calor?
JOSUÉ: __ Sim, Catarina. O número de casos de dengue aumenta no verão porque chove mais e o  mosquito precisa de água acumulada para colocar seus ovos.
CATARINA (na dúvida): __ Então na época do frio estamos a salvo dessa doença?
JOSUÉ (repreendendo): __ Não, Catarina. No inverno devemos continuar o combate ao mosquito eliminando seus criadouros.
(Saem os dois e entram Pedro e Ricardo, de lados contrários, de modo a se encontrarem no meio. Pedro traz uma raquete para pegar mosquitos.)
RICARDO (parando próximo ao amigo): __ Uai, não sabia que você jogava tênis.
PEDRO (sorrindo): __ É que estou sempre preparado praquele danado do mosquito da dengue. Não deixo um só escapar. (finge que dá uma raquetada no ar.)
RICARDO: __ A minha arma é o ventilador. Com aquele vento todo quero ver aquele mosquitinho chegar perto.
(Enquanto eles saem, o casal de mosquitos entra e dança ao som de “Pega na mentira”)
(MÚSICA PEGA NA MENTIRA)
(Entram Sabrina e Luíza que conversam preocupadas. Enquanto conversam, mosquitos seguem de ouvidos tapados.)
SABRINA: __ Eu já te falei, Luíza. Não adianta só secar os lugares com a água parada. Tem que lavar porque o ovo do Aedes aegypti pode ficar até mais de um ano sem água.
LUÍZA: __ Bichinho mais danado! Pode deixar, Sabrina. Vou secar e lavar com bucha os recipientes com água. Ouvi falar que colocar água sanitária na água também pode ajudar.
SABRINA: __ É verdade. Temos que ser mais espertos que os tais mosquitos. (saem.)
D. BENTA (se levanta da cadeira e se aproxima das crianças): __ Venham, crianças. Chega de ficar espiando a rua. Vamos cuidar da vida que lá vem chuva.
NARIZNHO (para os outros): __ Vamos. A professora prometeu que amanhã vai falar mais sobre o assunto.
(Eles saem do palco. Barulho de chuva...Os mosquitos ficam alvoroçados ao redor do copinho. 

Passa o tempo. Galo cantando. .Entra a professora que é acompanhada pelos alunos Emília, Narizinho, Pedrinho e outros.)
PROFESSORA (para a turma): __ Vamos nos assentar, crianças. Vamos tentar nos informar mais sobre a dengue para sabermos como evitá-la e afastá-la de nossas casas.  Hoje eu preparei uma aula diferente. Espero que gostem. (se assenta.)
COMEÇA O TEATRO DE FANTOCHES.
MARINALVA: Oh de casa! Oh, Cumade Serafina!
SERAFINA:  Oi, Cumade Marinalva! Vamos entrar!
MARINALVA:  Não Cumade, que a demora é pouca. Só vim ver se o Cumpade Totonho poderia ir lá em casa limpar meu quintal.
SERAFINA: Xi, Cumade, vai dar não! Totonho tá de cama que até dá dó!
MARINALVA: Uai, o que deu nele Cumade? Ele é forte como um touro. Num é quarquer coisa que dirruba ele não! Melhor a gente dá uma oiada.
OUTRA CENA (MANÉ TOTONHO NA CAMA, MANCHAS VERMELHAS PELO CORPO)
MARINALVA: Tarde, Cumpade! Uai sô! Só de chegar perto dá pra sentir a quentura. O que tu tá sentindo, home de Deus?
TOTONHO (GEMENDO): Ai, Cumade! Parece que levei uma surra de chicote. Além da febre, a dor de cabeça é de lascar, os ossos parece que tá tudo quebrado. E essas manchas vermelhas?... Tô parecendo que vou pular Carnaval.
MARINALVA: Óia, Cumpade, num quero assustá o sinhô, não! Mas tem uma tar de dengue...
TOTONHO E SERAFINA (JUNTOS): Tar de quê???
MARINALVA: Uma doença danada que tem esses sintomas, causada por um mosquitinho...
SERAFINA: Peraí, Cumade! Uns pritinho pintado de branco que anda inté de dia?
MARINALVA: Esse mesmo, Cumade!!! A sinhora já viu eles?
SERAFINA: É craro!!! O quintal tá cheio deles. Cada vasilha com água parada tem um punhado. Mas num deve ser eles não, Cumade! Uns bichinho tão piquinininho!!!
MARINALVA: Se engana não, Cumade! Eles tem tirado a vida de muita gente. Bom, vou arrumar outra pessoa pra limpar meu quintal. Ah! Vamos ter que propor um mutirão para os nossos vizinhos. Não adianta um só limpar o quintal. Todo mundo deve fazer o mesmo afinal de contas esses mosquitinhos não têm asa só de enfeite.
SERAFINA (arrependida): Vou prestar mais atenção no meu quintal. Vou enxotar esses mosquitinho enxerido do nosso quintar.
TOTONHO: Vai mesmo muié que agora eu num aguento. Já pensou se essa coisa pega um dos nosso netinho?
SERAFINA: Não quero nem imaginar, Totonho! Já estou com remorso. Deixa eu ir. Agora é guerra contra o mosquito.
PROFESSORA (se levantando): __ Por hoje é só turma! Agora, vamos para casa, mas com uma missão: pensar numa maneira de ajudar a combater a dengue. Vamos colocar essas propostas em ação. Mas lembrem-se de que para acabar com a dengue precisamos de ações coletivas.
EMÍLIA (arrependida): __ Agora entendo a necessidade de acabarmos com os criadouros do mosquito. Vamos nos organizar! A dengue é um problema de todo mundo. Todo mundo tem que participar dessa guerra.
TODOS (de punhos para o alto): __ Vamos!!!
(Saem do palco e vão buscar os cartazes.)
(Entra Júnior brincando com um celular e se senta ao banco. Entra o casal de mosquitos e o rodeiam, cantando EU VOU PEGAR VOCÊ E TÃE.)

Eu vou pegar você e tãe, tãe, tãe, tãe
Eu vou picar bem gostosinho
Eu vou pegar você e tãe, tãe, tãe, tãe
Vou te deixar bem doentinho.

Basta um dia você vacilar
E eu chegar bem perto de você
Vou prender você à minha dengue
Você vai ver o que é que eu vou fazer.

(Repete a 1ª estrofe.)
(Nesse momento, entra o grupo da escola em passeata com os cartazes, cantando AMOR DE CHOCOLATE.)

Preto branco amarelo pra dengue tanto faz
Ela vai te deixar louca
E acabar com  a sua paz
Acabar com a sua paz.

Entre logo nessa guerra você é capaz
Eu já tô cheio dessa dengue
E agora eu quero é paz
Cada vez eu quero mais.

Entre logo nessa guerra você é capaz
Eu já tô cheio dessa dengue
E agora eu quero é paz
Cada vez eu quero mais.

MOSQUITO MACHO (para a esposa): __ Xi, mulher! O bicho agora pegou foi pro nosso lado. Vamos embora daqui. Se essa tal de guerra for pra frente vai ser difícil encontrar um lugar pra morar e criar nossos filhos. (Saem cabisbaixos.)
TODOS: Eu vou acabar com ela, pra ela não acabar comigo
               Tampo a lata o pneu o litro
               Eu sou  guerreiro  sou vencedor  sei que não tá fácil
               Mas sei que um dia vou acabar com essa doença.

PARABÉNS A TODOS OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS

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