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30 de dez. de 2010

Projeto aumenta para R$ 1.575 piso do magistério

28-12-2010
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7783/10, do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), que fixa em R$ 1.575 o piso salarial nacional para profissionais do magistério público da educação básica. O projeto altera a Lei 11.738/08.
Segundo o autor, após duas décadas de luta, a aprovação da Lei 11.738/08, que criou o piso nacional para a categoria, foi comemorada pelos professores como uma grande vitória.Padilha lembra, no entanto, que, por razões políticas ou por dificuldades operacionais na aplicação do critério de atualização previsto na lei, os professores tem manifestado preocupação de a lei não ser aplicada na prática.

Insatisfação generalizada
"Após a demora para a implementação inicial da lei - atropelada por uma ação direta de inconstitucionalidade ainda pendente de julgamento final de mérito -, há uma insatisfação generalizada com as divergências sobre os critérios de atualização. O piso atualmente é de R$ 1.024,67.
Pelas regras em vigor hoje (Lei 11.738/08), o piso será atualizado no mês de janeiro no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno definido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Pelo projeto, o cronograma de atualizações do piso de profissionais do magistério da educação básica, com formação em nível médio e jornada de 40 horas semanais, passara a ser o seguinte:
  • no primeiro ano, 1/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
  • no segundo ano, 2/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
  • após esse período, valor integral de R$ 1.575,00.
"A elaboração do piso salarial dos profissionais do magistério é, em verdade, o maior e melhor investimento que podemos fazer em nosso crescimento como atores em um mercado globalizado", argumenta o autor.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo - Rito de tramitação - pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)

21 de dez. de 2010

Comissão aprova correção do piso de professor pelo INPC e pelo Fundeb

A Comissão de Educação e Cultura aprovou nesta quarta-feira (15) o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3776/08, do Executivo, que muda a regra do reajuste do piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública –atualmente de R$ 1.024 para 40 horas semanais.

O texto aprovado mantém o reajuste do piso atrelado à variação do valor mínimo por aluno no fundo da educação básica (FundebO Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é formado por recursos estaduais, municipais e federais e destina-se a promover a educação infantil, o ensino fundamental e médio, inclusive a educação de jovens e adultos. Os recursos do Fundeb, que tem vigência até 2020, são distribuídos de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. Pelo menos 60% dos recursos do fundo são usados no pagamento dos salários dos professores.) e acrescenta que o reajuste não poderá ser inferior à inflação, conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPCMede a variação de preços da cesta de consumo das famílias de baixa renda, com salário de um a seis mínimos, entre os dias 1º e 30 do mês de referência. Abrange nove regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Porto Alegre e Curitiba), além do município de Goiânia e de Brasília. O índice é calculado pelo IBGE desde 1979 e é muito utilizado como parâmetro para reajustar salários em negociações trabalhistas.) nos 12 meses anteriores. O reajuste deixa de ser feito em janeiro e passa para maio.
A proposta do governo, que era a atualização do piso apenas pelo INPC (reajuste pela inflação, sem aumento real), foi rejeitada. O argumento do governo foi que o critério atual (parcialmente mantido pelo Senado) pode “acarretar uma elevação contínua” dos salários dos professores e prejudicar “o financiamento de outros itens importantes para a melhoria da educação básica pública, como manutenção e melhoria das instalações físicas das escolas, aquisição de material de ensino, universalização do uso da informática e o próprio aperfeiçoamento profissional dos professores”.
Detalhamento
Atualmente, a lei diz que o piso será atualizado no mês de janeiro no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno no Fundeb.
O governo propôs a mudança para o reajuste pela variação do INPC no ano anterior, mantendo o aumento em janeiro.
Essa regra foi aprovada inicialmente pela Câmara, mas o Senado alterou o texto. Em razão da mudança, a proposta voltou para a Câmara, que dará a palavra final. Conforme essa nova versão, o piso será atualizado anualmente, no mês de maio, com base no percentual do valor por aluno no Fundeb apurado nos dois anos anteriores. Esse índice não poderá ser inferior à variação do INPC.
O relator da proposta na Comissão de Educação, deputado Carlos Abicalil (PT-MT), disse que as alterações feitas pelo Senado aperfeiçoam o mecanismo de reajuste. Ele explica que a mudança do mês de reajuste para maio é necessária pelo fato de que o valor por aluno no Fundeb, em determinado ano, só é consolidado em abril do ano seguinte. Antes disso, o governo trabalha com estimativa.
Tramitação
O projeto tramita em regime de urgência urgentíssimaRegime de tramitação que permite incluir proposta na Ordem do Dia para discussão e votação imediata. Esse regime precisa ser proposto pela maioria absoluta dos deputados (257) ou por líderes que representem esse número. O pedido de urgência urgentíssima precisa ainda ser aprovado por 257 deputados. Esse regime dispensa parecer aprovado em comissão – o parecer pode ser dado oralmente pelo relator, no plenário. e está sendo analisado simultaneamente pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A qualquer momento, poderá ser incluído na pauta do plenário.
Veja o Projeto de Lei na íntegra em: http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=405482

11 de dez. de 2010

Festa de encerramento e lançamento do livro

Aconteceu nesta noite de sexta-feira, dia 10 de dezembro, no auditório da Escola Dr. Viriato, as solenidades de conclusão da 4ª série e de lançamento do livro da turma. Diante de colegas, familiares e convidados, os alunos da 4ª série apresentaram a peça teatral "O verdadeiro Natal" e número artístico com a música "Feliz Navidad". Foram momentos de profunda emoção já que estes alunos estão deixando a Escola para concluírem o Ensino Fundamental em outras instituições de ensino. Outro momento muito comemorado foi a entrega do livro com produções de textos da turma, "Brincando com as Palavras". Os alunos tiveram a oportunidade de autografar um exemplar e dedicar à pessoa que quisesse.
Apesar de estarem deixando a Escola, os alunos estavam muito felizes, por mais uma etapa de estudo concluída



Apresentação da peça "O verdadeiro Natal"




Número artístico com música de Natal


Entrega dos certificados

Alunos autografam os livros

Uma tarde inesquecível

Esta é a expressão que mais bem poderia expressar a surpresa que a turma me preparou hoje. Comemoração de aniversário antecipado com direito a bolo de time do coração e muita alegria. Muito obrigado, turma! Foi maravilhoso!!! Nunca vou me esquecer!


Valeu, turma!!! Obrigadooooooooo!!!

10 de dez. de 2010

Entrega do X Prêmio DENATRAN

Aconteceu na manhã deste último 8 Dezembro, em Brasília, no Royal Tulip Brasília Alvorada, a Cerimônia de Entrega do X Prêmio Denatran de Educação no Trânsito. Por ter conquistado o 1 º Lugar na Categoria Cidadania, estive presente ao Evento. Foram momentos de profunda emoção e grande alegria para todos os agraciados desta edição.  Ver nossos trabalhos expostos e elogiados como foram foi muito gratificante.
Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins)

Vista parcial do hotel

Vista da Entrada do hotel

Hall de Entrada do Teatro onde a cerimónia de premiação aconteceu
Ver o Fruto de meu trabalho exposto dessa forma me comoveu muito
O cordel foi muito apreciado, sendo que em alguns momentos tive de apresentá-lo a quem não conhecia este gênero da literatura


Recebendo o troféu das mãos do Chefe do Denatran, Alfredo Perez

Uma alegria imensa ver o trabalho nacionalmente reconhecido

Agradecimentos: Aos meus alunos da 4º Série, verdadeiros incentivadores; aos colegas da Escola Dr. Viriato pela confiança; à Secretaria Municipal de Educação pelo apoio.

29 de nov. de 2010

Atividade com HQ


1. Esses quadrinhos mostram a imaginação da personagem Calvin, opondo fantasia e realidade. Em quais quadrinhos Calvin está no mundo real?
2. No mundo da fantasia, Calvin vive uma aventura espacial.
a) Que papel ele desempenha nessa aventura e qual é o nome do herói vivido por ele?
b) Qual é o objetivo do herói vivido por Calvin nessa missão?
c) Que palavra carcteriza os seres que seguem o herói no espaço?
d) Por que os aliens conseguem se aproximar da aeronave do herói?
3. Os aliens lançam raios em direção à nave do herói e um raio o atinge.
a) Ele sente medo?
b) Que onomatopeia imita o barulho do raio atingindo a nave?
c) Ao gritat "Spiff está caindo", o que Calvin está fazendo no mundo real?
4. Na sua opinião, por que brincar no escorregador é uma aventura para Calvin?


12 de nov. de 2010

Professor Rogério conquista o X Prêmio DENATRAN

Como anunciado antes, saiu hoje a lista com os vencedores da décima edição do Prêmio DENATRAN de Educação no Trânsito. A lista, divulgada no site da instituição, traz como vencedor da Categoria Cidadania o Professor Rogério da Fonseca Trindade. O Professor Rogério, único mineiro da lista, conseguiu o 1º Lugar Nacional em sua categoria, concorrendo com o poema de Cordel "A dupla fiel" que fala sobre a importância do uso do cinto e da cadeirinha nos veículos. Em 2008, na oitava edição do prêmio, o professor já havia sido agraciado por ter sido o orientador da aluna Ketryn que conquistou o 1º Lugar na Categoria Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano). Este ano, o professor recebe o prêmio individual que vem coroar seu trabalho com a educação para o trânsito que vem desenvolvendo com seus alunos da 4ª Série (5º Ano) da Escola Dr. Viriato (Curvelo-MG), a exemplo do Projeto "Trânsito Legal" que tem várias atividades postadas neste blog. Apaixonado por poesia (em especial o Cordel), o Professor Rogério tem conseguido passar essa paixão a seus alunos que este ano já produziram cordéis sobre vários temas como a Dengue e a Prevenção ao uso de Drogas. Confira abaixo o poema de autoria do professor.

CORDEL: A DUPLA FIEL


Venham cá, meus amigos,
Sem pressa, com atenção!
Trânsito é coisa séria
Não admite distração:
Quer evitar acidentes
O melhor é a prevenção!

Quem a lei não respeita,
Paga caro qualquer dia.
Pior que a dor no bolso
É perder toda a alegria:
O dinheiro a multa paga,
Não recompõe a família.

Acessórios importantes
Pro adulto, pra criança,
Tá no Código, então é Lei,
Leve na sua lembrança:
O cinto e a cadeirinha
Nos dão mais segurança.

O cinto e a cadeirinha
Vidas podem até salvar.
Pra você e sua família
A certeza de bem chegar:
Companheiros do dia-a-dia
Nunca deixem de usar.

É por isso, meus amigos,
Que lhes chamo a atenção:
O cinto de segurança
Usem em toda ocasião:
Como um amigo do peito,
Levem-no junto do coração!

Limpinho, bem regulado
Não traz incômodo não.
Grudadinho em você
Em caso de colisão:
Contem sempre com o cinto,
Nunca vai te deixar na mão!

Vejam bem, meus amigos,
Ele cumpre o seu papel,
No caso dos pequeninos
Também é amigo fiel:
Unido à cadeirinha
Feito versos a um cordel!

Até completar dez anos
Eles vão no banco de trás.
Bebê conforto, cadeirinha...
O nome aqui tanto faz:
Para as nossas crianças
Proteção nunca é demais!

Acreditem, meus amigos,
Nesta dupla muito fiel...
Pro cinto, pra cadeirinha
É que eu fiz este cordel:
Pra essa dupla amiga
É que eu tiro meu chapéu!

Foi muito bom poder falar
Pra ouvintes tão distintos!
Se a questão é o trânsito,
Não confiem só no instinto:
Levem consigo a lição
Nunca abram mão do cinto!



Os vencedores de todas as categorias vão a Brasília para a cerimônia de entrega do Prêmio em data prevista para 8 de dezembro deste ano.

11 de nov. de 2010

Amanhã é o grande dia!!!

Amanhã será um grande dia para aqueles que serão agraciados como vencedores deste Prêmio! É que, de acordo com o Regulamento, amanhã sairá no site do Denatran a relação dos vencedores da décima edição do prêmio.

Atividade com HQ

Esta semana, iniciamos o trabalho com as histórias em quadrinhos (HQ's). As HQ's usam recursos gráficos e linguísticos para contar uma história. Para crianças e adultos é diversão na certa!
Alguns elementos gráficos ajudam a contar uma história em quadrinhos:
  • as  expressões do rosto e do corpo das personagens demonstram seus pensamentos, emoções e intenções;
  • o cenário mostra o lugar onde se passa a história;
  • as mudanças de cor muitas vezes são utilizadas para marcar os diferentes momentos da narrativa.
A HQ abaixo é uma ótima oportunidade para se trabalhar esses elementos com os alunos, onde ainda podemos explorar o tipo de linguagem empregado nestes tipos de texto em que ela é informal, com expressões populares e gírias. Deve-se destacar também o uso das onomatopeias e das interjeições.
Destaque também deve ser dado à mudança de cores que ocorre nos dois últimos quadros.

6 de nov. de 2010

Muita curtição

Assim foi a comemoração do Halloween na Escola Dr. Viriato. Os alunos de todas as turmas curtiram de montão. Foram momentos de muita descontração e alegria. A decoração, obra da Prof. Shirléa, ficou simplesmente maravilhosa!!! Veja alguns flashes do momento em que a 4ª série participou.




Depois coloco mais fotos.

30 de out. de 2010

Atividade com Crônica (4)

Esta foi mais uma crônica desenvolvida com os alunos da 4ª série. Eles adoraram! Também, quem não se encanta diante da criatividade do autor ao revelar a idade do personagem principal!? Surpreendente até mesmo para os adultos. É uma crônica de Moacir Scliar baseada em uma notícia de jornal.
Tormento não tem idade


- Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.
- O que é que ele queria?
- Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.
- E o que é que você disse?
- Disse que não sabia, mas que achava que você vai aceitar o convite.
- Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.
- Mas, meu filho, o Jorge gosta tanto de você...
- Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?
- Claro que não. Mas...
- Mas o que, mamãe?
- Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.
- Ah, é? E por quê?
- Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até tevê a cabo.
- Eu não gosto de tevê.
- O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...
- Não estou interessado nos desenhos do Jorge.
- Bom, mas tem uma cosa...
- O que é mamãe?
- O Jorge tem uma irmã, você sabe. E a irmã do Jorge gosta muito de você. Ela mandou dizer que espera você lá.
- Não quero nada com a irmã do Jorge. É uma chata.
- Você vai fazer uma desfeita para a coitada...
- Não me importa. Assim ela aprende a não ser metida. De mais a mais você sabe que eu gosto da minha cama, do meu quarto. E, depois, teria de fazer uma maleta com pijama, essas coisas...
- Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho, você vai ver.
- Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe?Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu?
- Esqueci mesmo. Desculpe, filho.
- Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem tem 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?
(Moacyr Scliar. O imaginário cotidiano. São Paulo. Global, 2001. p. 173-4)
Estudo do Texto
1. Na sua opinião, por que a mãe queria convencer o filho a dormir fora de casa?
2. Para tentar convencer o filho a dormir fora a mãe apresentou várias razões. Liste-as.
3. Se você fosse a mãe ou o pai, que argumentos usaria para convencer seu filho a dormir fora?
4. O que torna a história divertida?
5. O texto teria a mesma graça se o autor fizesse referência a uma criança?
6. Em que momento da história o leitor descobre que o filho vai fazer cinquenta anos?
7. Agora, leia um trecho do texto que serviu de inspiração para o autor Moacir Scliar:

Dormir fora de casa pode ser tormento


A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade. Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na idéia de dormir fora, embora tenham vontade.
Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele. “Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para a criança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação” explica o psicanalista infantil Bernard Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae. Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança e novas situações geram ansiedade e angústia”., afirma.
(Folha de São Paulo, 30/08/2001)
a) Segundo o texto, são só as crianças que não gostam de dormir fora de casa?
b) Você gosta de dormir fora de casa? Por quê?
c) Na sua opinião, por que algumas pessoas têm medo de dormir fora de casa?
d) Ensaie com um colega um diálogo entre o pai ou a mãe e uma criança pedindo para dormir na casa de um amigo. Os pais não querem deixar... e vocês têm que convencê-los!

Será que este assunto pode virar crônica?

a) Conversar sobre as expressões: "vinte mil dólares", "biopirataria", "mercado internacional" e sobre o tráfico de animais e plantas.
b) A reportagem pode virar uma crônica?
c) Os alunos fazem sua produção de texto baseada no assunto da reportagem.


Atividade com Crônica (3)

O gênero crônica está sendo muito apreciado pelos alunos da 4ª série, especialmente na hora da produção de texto. Está sendo uma experiência muito enriquecedora. Esta semana, trabalhamos esta de Tatiana Belinky que conta a história de um periquito que uma família ganhou de presente. Inicialmente, foram propostas as leituras silenciosa e individual. Após, foi feita a leitura em voz alta (cada aluno lendo um parágrafo) com pequenas paradas para que os alunos tentassem antecipar o que viria a seguir.


Estudo do Texto
1. Você conhece alguma outra história com personagens chamados Romeu e Julieta?
2. Por que a autora deu o nome de Romeu e Julieta a essa crônica?
3. Pesquise o significado da palavra bucólico.
4. A rua onde você mora é bucólica? Justifique.
5. Por que a palavra Periquito aparece escrita com letra maiúscula?
6. Leia, novamente, no texto a parte que descreve o periquito. Responda:
a) O que é um tom-pastel?
b) Que outro siginificado da palavra pastel você conhece?
c) O que é uma cor azul-celeste?
7. No primeiro parágrafo aparece a expressão "de vez em sempre". O que isso quer dizer?
8. O que significa a expressão "dito e feito"?
9. Qual foi a surpresa das crianças um dia depois de a portinhola da gaiola ser aberta?
10. A expressão "adivinhem o quê" aparece no texto entre dois travessões. Você sabe por quê? A quem esse comentário é dirigido? Por que a autora usou esse recurso?
11. Você já sabe que qualquer assunto de nosso dia-a-dia pode virar uma crônica. O compositor e cantor Chico Buarque de Holanda fez uma música chamada Cotidiano. Leia uma estrofe da música e responda às questões.
"Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã..."
a) O que siginifica a palavra cotidiano?
b) O personagem da música parece satisfeito com seu cotidiano? Justifique.
12. Se você pudesse mudar algo em seu dia-a-dia, o que mudaria? Por quê?
13. Faça uma descrição de uma cena que acontece na sala de aula. Crie um título para a cena que você descreveu. Leia o título para os colegas para que eles tentem adivinhar a cena descrita.

Obs.: Ótimo momento para discussão sobre a criação de animais em cativeiro.

22 de out. de 2010

Atividade com Crônica (2)

PNEU FURADO
O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha. Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.
- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.
(Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991).

As atividades desenvolvidas foram semelhantes às realizadas com a crônica do mesmo autor, "A volta", a saber: identificação do tipo de autor, os elementos que conferem humor à narrativa , o tipo de linguagem, dentre outras.

PRODUÇÃO DE TEXTO
Leia a minicrônica.

Cadê Ramon?Foi só felicidade quando Ramon nasceu. Muitos foram visitar o lindobebezinho. Ele até apareceu na TV! Aliás, um meio de comunicação tãoinfluente não deixaria de lado um recém-nascido tão importante…Mas a mãe e o pai do pequeno Ramon o deixaram. O mundo o viae se preocupava com ele, mas os pais mal sabiam onde ele estava. “Vai ver também querem vê-lo pela TV, por isso a indiferença” — deduziramalgumas pessoas.E os pais desnaturados ganharam uma TV que só funcionava em ca-nais educativos (quem sabe não aprendiam a cuidar do filhote). Viam TVo dia todo. E até viram o filho lá. O pequeno orangotango estava famintono canto de uma jaula do zoológico. À sua frente — adivinhem —, osorangotangos-pais, encantados, vendo TV.Cristiane Maia. História baseada em notícia publicada na revista Zá, n. 30, mar.


Você e um colega irão escrever uma crônica ou minicrônica sobre
algum animal. Pode ser um fato real baseado em uma notícia ou,
então, uma história imaginada pela dupla.
Você e um colega vão escrever uma minicrônica ou crônica sobre um animal. Pode ser uma história baseada em um fato real ou imaginária conforme a imaginação de vocês. Fiquem atentos às características da crônica.

21 de out. de 2010

Atividade com Crônica

A crônica narra um fato do cotidiano, enolvendo  uma ou mais personagens. É um texto curto em que geralmente se utiliza uma linguagem simples, informal e descontraída. O narrador pode ser um personagem da história ou apenas observador.
A crônica geralmente expressa humor, isto é, algo cômico, engraçado, divertido. O humor pode ser produzido através de diversos elementos: coincidência não esclarecida, contraste, surpresa (algo inesperado) e outros.
Por sua temática e linguagem simples, é um texto que diverte e dá prazer. Trabalhamos esta durante esta semana.

Sugestões:
Fazer interrupções, durante a leitura, sugerindo que os alunos façam antecipações de fatos e inferências a partir das condições dadas no texto. Por exemplo: por que o homem teria voltado à cidade após tanto tempo? Depois da leitura, conversar sobre o desfecho da história e se eles conseguiram imaginar a situação.
Identificar o fato narrado na crônica e o tipo de narrador.
Fazer uma lista dos lugares característicos de cidades pequenas que são citados na crônica.
Fazer uma lista das situações que produzem humor na crônica.
Identificar no texto o uso da linguagem coloquial e o objetivo do autor ao utilizá-la.
Ler o poema abaixo e fazer uma lista de indicações usadas pelo autor para caracterizar a monotonia de uma cidade pequena.

15 de out. de 2010

Dia do Professor

Dia do Professor: Por que comemorar?

Porque é o dia daqueles que, mesmo no anonimato e cada dia mais desvalorizados, seja na sala de aula, nas ruas ou nos palácios (pelos quais não adentram), não se deixam curvar diante das dificuldades que vão desde a falta de condições adequadas e de recursos pedagógicos à indisciplina, esta última com o aval das autoridades que teimam em muito falar e pouco fazer pela educação.
Porque é o dia daqueles que teimam, muitas vezes contrariando o que querem os governantes, em preparar cidadãos empenhados em mudar a realidade em que estão inseridos.
Porque é o dia daqueles que já sobreviveram a toda forma de opressão, mas que não se calam e continuam proclamando aos ventos que a Educação (não a propagada nos palanques), e só ela, é capaz de transformar este e qualquer país.
Porque é o dia daqueles que continuam sonhando e continuarão lutando por uma sociedade mais justa e igualitária.
Por tudo isso, parabéns a todos nós, Educadores, pela coragem de continuar na luta e de sermos chamados PROFESSORES.
Prof. Rogério Trindade

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.


Esse decreto falava da descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.

O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril

6 de out. de 2010

Diploma???

Fontes da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo e do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo são unânimes: Tiririca vai sair incólume de denúncia sobre seu suposto analfabetismo. O palhaço foi o candidato a deputado federal mais votado do país, com 1,3 milhão de eleitores.

Nesta segunda-feira, o juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira aceitou uma denúncia do Ministério Público Eleitoral que acusa Tiririca de ter falsificado o documento que apresentou para demonstrar que não é analfabeto, uma exigência aos candidatos sem comprovação de escolaridade.
O grande trunfo do palhaço é o fato de o registro da candidatura dele ter sido deferido pela Justiça Eleitoral. Além disso, Tiririca é amparado por fundamento constitucional. Ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, ainda que seja judicialmente intimado.
Há uma outra dificuldade. Tiririca está no Ceará, ou seja, teria de ser notificado pela Justiça cearense a pedido da Justiça paulista. E há um outro porém: ele será diplomado no dia 16 ou 17 de dezembro, e a partir de então será considerado deputado federal. O que significa que a competência para investigá-lo, seja no âmbito criminal, seja no âmbito civil, passa a ser de competência exclusiva do STF. É a chamada prerrogativa por foro ou função, de qual gozam os parlamentares. Em suma: Pior não fica. Só melhora. Para ele.
Por Guilherme Vieira Prestes (http://br.eleicoes.yahoo.net/blog/post/202/o-abestado-no-congresso )
Como se não bastasse vivermos num país que não prioriza a Educação, temos mais este exemplo de que no Brasil "tudo é possível". Até mesmo um palhaço suspeito de ser analfabeto sair de uma eleição como o deputado federal mais bem votado em um país de mais de 190 milhões de habitantes. Diploma, pra quê? Estudar, pra quê? Quem sabe para sermos melhores eleitores que aqueles que elegeram o Tiririca. Porque, ao contrário, daqui a alguns anos, estaremos trocando a famosa frase "No Brasil, tudo acaba em pizza" por "No Brasil, tudo acaba em palhaçada". Aí, não precisaremos mais de escolas. Hoje tem marmelada?
Por Rogério Trindade

A Educação no 2º turno... Reflita

2º turno das eleições: os desafios em revelar verdades e em desfazer mitos


As eleições gerais do último dia 3 remetem a muitas reflexões sobre o processo democrático e de desenvolvimento do país. O papel da mídia manteve-se preponderante tanto em nível de convencimento direto do eleitor - com claro apoio da maioria e dos maiores veículos de comunicação ao candidato das elites José Serra - como nas mensagens subliminares provindas de resultados de pesquisas de intenções de voto altamente questionáveis, durante grande parte da campanha, que acabaram induzindo, principalmente, os eleitores indecisos. Outro destaque refere-se ao apelo religioso nunca visto em uma eleição, o qual se expressou, na maior parte dos casos, por meio de boatos preconceituosos, injuriosos e difamatórios contra a candidata do governo Lula.
A culminância do 2º turno torna inevitável o debate mais profundo sobre os projetos dos candidatos que disputam aos pleitos presidencial e estaduais/distrital. Em nível federal, inevitável, agora, a comparação entre as duas últimas gestões que comandaram o país em idêntico período de tempo.
E do ponto de vista educacional - que diretamente se associa ao compromisso principal da CNTE - os avanços conquistados na gestão do presidente Lula superam largamente os resultados obtidos pelas políticas neoliberais de FHC. O atual governo não só triplicou o orçamento federal para o setor, como também empregou um caráter sistêmico às políticas educacionais, contrapondo a lógica fragmentada e de desresponsabilização da União para com a educação básica da gestão passada.
Essa nova visão (sistêmica) empregada pelo MEC se fez notar, claramente, na criação do Fundeb, que ampliou a abrangência do atendimento estudantil e elevou as verbas federais de R$ 500 milhões à época do Fundef para R$ 7 bilhões em 2010; no PSPN, que depende do compromisso dos gestores estaduais e municipais - além do julgamento do mérito da ADI 4.167 no STF - para ser devidamente efetivado; no aprimoramento dos condutos sociais, especialmente através da Conferência Nacional de Educação (CONAE); na criação das políticas de formação dos trabalhadores da educação (Política Nacional de Formação de Professores e o Profuncionário); nas diretrizes nacionais de carreira emanadas pelo Conselho Nacional de Educação (professores e funcionários de escola); bem como na ampliação dos programas da merenda escolar, do livro didático e do transporte escolar para toda a educação básica.
O entrelaçamento entre os níveis básico e superior se deu, também, por meio do Prouni - que ajudou a absorver a demanda represada de estudantes sem acesso ao nível superior - e do Reuni - o qual ampliou as vagas nas universidades públicas, interiorizou campi e destinou 20% das matrículas dos cursos dessas instituições para a formação de professores da educação básica. A triplicação do número de escolas técnicas (e Institutos Federais de Educação Tecnológica) é outra marca sem precedente para a educação brasileira.
Ainda sobre o resultado eleitoral, porém do ponto de vista regional e classista, se, por um lado, grandes nomes das oligarquias foram afastados da vida pública nessas eleições, com destaque para os ex-senadores Arthur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marco Maciel (DEM-PE); de outro, a educação também viu sua base ser reduzida nos parlamentos federal e estaduais, sobretudo pelas dificuldades de financiamento das campanhas dos/as candidatos/as que a representam. O que leva a crer que nossa luta pelo direito e promoção da educação pública, democrática, de qualidade socialmente referenciada e para todos e todas será ainda mais árdua.
No plano federal, preocupa-nos, por evidente, a defesa do Estado laico e a não manipulação da religião como fator decisivo de um processo político-eleitoral. A defesa da Constituição, que garante livre expressão religiosa, deve ser observada. Vale destacar que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e as Igrejas Evangélicas possuem orientações aos seus fiéis que repelem a onda de boataria que circula na internet contra a candidata Dilma Rousseff.



Neste momento, a CNTE mantém sua orientação já declarada no primeiro turno das eleições de apoio a candidaturas democráticas e comprometidas com a educação pública de qualidade e, consequentemente, com o bem-estar da maioria da população. E, embora saibamos que o atual projeto de sociedade levado a cabo pelo presidente Lula contenha limites que precisam ser superados, ainda assim ele representa o oposto pretendido pelo candidato Serra, que se apoia na concepção perversa de Estado mínimo. E é com esta perspectiva que nos posicionaremos durante o segundo turno das eleições.

3 de out. de 2010

Projeto "Aprendendo a cuidar do Brasil"

Como prometido em postagem anterior, aqui vai o Projeto "Aprendendo a cuidar do Brasil". Caso tenha sugestões de projetos para trabalhar o tema ou sugestões para melhorar este, fique à vontade para enviar um e-mail.

PROJETO “APRENDENDO A CUIDAR DO BRASIL”
JUSTIFICATIVA
Podermos escolher os nossos representantes é a prova mais concreta de que vivemos em uma democracia. As eleições não são uma experiência recente em nosso país. Contudo, há na história do Brasil períodos em que o poder de decisão esteve concentrado nas mãos de um pequeno grupo, sendo que o direito de votar e ser votado foi conquistado após muita luta. No entanto, estão mais evidentes em nossos dias histórias de corrupção por parte dos políticos e o descrédito da população faz com que cresça o número de eleitores que votam por obrigação, muitas vezes escolhendo candidatos nas portas das seções eleitorais ou trocando seu voto por favores e bens materiais. Por isso, é que se faz necessário valorizar cada vez mais esta expressão de cidadania que é o voto, salientando o papel de cada cidadão na escolha dos melhores representantes.
OBJETIVOS
• Valorizar o processo eleitoral como forma de se mudar o país;
• Sensibilizar alunos, futuros eleitores, professores, pais e familiares sobre a importância do voto consciente;
• Integrar o assunto eleições às diferentes disciplinas;
• Identificar formas de combate à corrupção;
• Valorizar a ética nas relações interpessoais.
METODOLOGIA
1) Leitura de textos sobre a História das Eleições no Brasil.
2) Pesquisa sobre as formas de Governo e as diferenças entre elas.
3) Entrevista com pais e familiares sobre o assunto Eleições e a corrupção.
4) Construção e análise de gráficos a partir da entrevista com pais e familiares.
5) Concurso interno (na escola) para escolha dos representantes da Escola no 4º Concurso de Desenho e Redação da CGU, na categoria Desenho.
6) Estudo de textos e vídeos do TSE, relacionados aos Três Poderes da República e à função do Presidente, Governador, Senador e Deputado.
7) Leitura e análise de reportagens identificando a boa aplicação do dinheiro público ou o seu desperdício.
8) Análise de gráficos com o desempenho dos candidatos nas eleições.
9) Pesquisa sobre o número de partidos políticos existentes no Brasil, suas siglas e significados.
10) Leitura de textos sobre a conquista do voto pelas mulheres.
11) Leitura de textos referentes à Ficha Limpa.
12) Leitura de história em quadrinhos sobre Ética e Cidadania.
13) Teatro: “Separando o joio do trigo: uma missão possível”, com o tema Eleições.
14) Pesquisa sobre as principais dificuldades de cada região brasileira e como elas poderiam ser sanadas com o dinheiro público bem aplicado.
15) Leitura e análise de charges com o tema eleições.
AVALIAÇÃO
O envolvimento dos alunos será o indicador de que o Projeto atingiu seus objetivos.
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