A literatura de cordel faz parte da cultura popular nordestina. São folhetos que, sempre com rimas e estrofes que possuem seis ou sete versos, abordam assuntos variados. Falam de amor, das dificuldades pessoais, das secas, das catástrofes, de bravura, de temas políticos e religiosos, das coisas do dia-a-dia. Têm esse nome porque costumam ser expostos pendurados em cordéis.
Autores famosos também escrevem cordel! O exemplo a seguir foi escrito por Ana Maria Machado. Os alunos podem observar o ritmo das palavras e da fala melodiosa, além de adorarem cantar. O texto está disponível no livro "Alegria de Saber" - Português - 4ª série e chama-se "A peleja". Vale a pena trabalhar também as atividades do livro que, dentre outros aspectos, explora os traços físicos e psicológicos dos personagens.
Cara blogueira,
ResponderExcluiros autores de cordel tradicionais também são pessoas famosas, partindo da premissa que eles têm um público fiel e seus folhetos já foram vendidos aos milhares. Poucos nomes da literatura brasileira alcançaram as vendas de um Leandro Gomes de Barros, reeditado há mais de cem anos, ou de um Manoel D'Almeida Filho ou de um José Pacheco, responsáveis por clássicos de tiragens astronômicas.
Temos também que avaliar se os cordéis escritos pelos "famosos" são fiéis às regras exigidas pelo gênero.
Se forem, sejam muito bem-vindos.
Abraços,
Alberto Oliveira