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1 de mai. de 2010

Teatro contra a Dengue foi um sucesso!!!

No dia 30 de abril, sexta-feira, a 4ª série apresentou, no auditório da Escola Municipal Dr. Viriato Diniz Mascarenhas, a peça "Totonho e Dengue". O objetivo foi compartilhar com as outras turmas e familiares o que foi estudado sobre a Dengue. Veja mais detalhes:

A boneca Emília (Leonara) foi responsável pela introdução, falando sobre os perigos que essa doença representa para nossa nação e convidou a todos para assistir a peça teatral que teve início com personagens de fantoche.
TOTONHO E A DENGUE
MARINALVA:
Oh de casa! Oh, Cumade Serafina!
SERAFINA:
Oi, Cumade Marinalva! Vamos entrar!
MARINALVA:
Não Cumade, que a demora é pouca. Só vim ver se o Cumpade Totonho poderia ir lá em casa limpar meu quintal.
SERAFINA:
Xi, Cumade, vai dar não! Totonho tá de cama que dá dó!
MARINALVA:
Uai, o que deu nele Cumade? Ele é forte como um touro. Num é quarquer coisa que dirruba ele não! Melhor a gente dá uma oiada.
OUTRA CENA (MANÉ TOTONHO NA CAMA, MANCHAS VERMELHAS PELO CORPO)
MARINALVA:
Tarde, Cumpade! Uai sô! Só de chegar perto dá pra sentir a quentura. O que tu tá sentindo, home de Deus?
TOTONHO (GEMENDO)
Ai, Cumade! Parece que levei uma surra de chicote. Além da febre, a dor de cabeça é de lascar, os ossos parece que tá tudo quebrado. E essas manchas vermelhas?... Tô parecendo que vou pular Carnaval.
MARINALVA:
Óia, Cumpade, num quero assustá o sinhô, não! Mas tem uma tar de dengue...
TOTONHO E SERAFINA (JUNTOS):
Tar de quê???
MARINALVA:
Uma doença danada que tem esses sintomas, causada por um mosquitinho...
SERAFINA:
Peraí, Cumade! Uns pritinho pintado de branco que anda até de dia?
MARINALVA:
Esse mesmo, Cumade!!! A sinhora já viu eles?
                                                                                     SERAFINA:
É craro!!! O quintal tá cheio de criadouro deles. Mas num deve ser eles não, Cumade! Uns bichinho tão piquinininho!!!
MARINALVA:
Se engana não, Cumade! Eles tem tirado a vida de muita gente. Bom, vou arrumar outra pessoa pra limpar meu quintal. Acho melhor arrumar alguém pra limpar o seu também. Ah! E não dê remédio ao Cumpade sem consultar o médico.
SERAFINA:
Cumade, vai agora não! Vai começar o Jornal Escolar. Vamos assistir juntos e nos informar sobre essa doença.
COMEÇA O JORNAL
APRESENTADORA
__ Boa tarde!!!
— Todos sabem que a dengue tem assolado o nosso país. As conseqüências dessa doença podem ser muito graves.
— Essa doença não causa só uma dorzinha de cabeça, febre, vômito, dor no corpo não! Agora o caso é muito mais sério! Porque ela pode aparecer da forma mais perversa.
— É a dengue hemorrágica!!!
— Muito pior do que as outras. Esta mata mesmo!
— Sendo assim, devemos redobrar os nossos cuidados com o ambiente em que vivemos.
— Por nós e pelo nosso próximo. Procurando evitar tudo o que favorece à formação de focos, criadouros do mosquito aedys egipty.
— Pensando nisso, nossa repórter foi às ruas fazer uma sondagem, para descobrir como anda a nossa responsabilidade, em relação a campanha contra a dengue.
— Será que nossa comunidade tem fiscalizado sua casa, seu quintal?
— Será que ela tem se preocupado com seus familiares e consigo mesma, pondo em prática as medidas de prevenção tão faladas na televisão, no rádio, jornais e nas escolas?
— Vamos ver o que a nossa repórter vai encontrar em sua caminhada.
REPÓRTER:
— O senhor conhece a doença causada pelo mosquito Aedes Egypti? Ele causa muito mal a saúde, se esconde em água parada, nos copos descartáveis, no meio do lixo, garrafas, pneus, poças d’água. O que o senhor tem feito para combatê-los?
ENTREVISTADO:
 Eu vou acabar com esses mosquitinhos, no meu quintal eles não vão ter lugar. Eu vou deixar tudo muito bem limpinho. Água parada no meu quintal nem pensar.
REPÓRTER:
— Ei, você já teve a doença causada pelo mosquito, Aedes Egypti?

ENTREVISTADA:
— Lá vem você de novo?
 Tô nem ai, tô nem ai, não vem falar destes mosquitos que eu não quero  ouvir.
REPÓRTER:
— Senhora, o que tem feito para proteger a sua família contra o mosquito da Dengue?  Ele causa dores no corpo, inchaços, vômitos e pode até matar.
ENTREVISTADA:
— Ai meu Deus!!! Eu vou matar, Eu vou matar, Eu vou matar esse mosquitinho. Eu vou matar, Eu vou matar, Eu vou matar, não quero ele atravessando o meu caminho.
REPÓRTER:
— Moço, você já ouviu falar nas campanhas feitas pelo governo no combate aos mosquitos Aedes Egypti?
ENTREVISTADO:
— Sim, e sabe o que eu penso? Olha essa campanha  a mesma que outras que eu já vi um dia. Todas passam e o mosquito ficará. Picando, aqui, ali e lá. Com Dengue a gente ficará. Não tem como escapar.
MOSQUITOS:
Mosquitos unidos, jamais serão vencidos.
Mosquitos unidos, jamais serão vencidos.
ENTREVISTADOS (DANDO AS MÃOS CANTAM):
Vem vamos unidos, o mosquito combater,
A Dengue é perigosa, para mim e pra você
Esta Luta é nossa, está na hora de vencer
Na guerra contra a Dengue,
Só o mosquito vai morrer.
APRESENTADORA:
— Vocês viram? Ainda tem gente que nem liga para a doença chamada Dengue!
— Assim, meus amigos, só unidos poderemos lutar e vencer esta doença causada por esses mosquitos malvados, que estão tirando do sério a população brasileira e deixando em pânico a nossa sociedade.
VOLTAM OS FANTOCHES.
MARINALVA:
__Viu, Cumade? Vamos fazer nossa parte e alertar nossos vizinhos.
SERAFINA:
__Vamos Cumade Marinalva! Pra acabar com a dengue a água e a gente não pode ficar parada.

Terminada a peça, a turma cantou o Cordel "Não fique aí parado! produzido com a participação de todos para este fim. Veja como ficou:

Não fique parado!
Meus amigos atenção
Cuide da sua, casa então.
O mosquito transmite a dengue
Não fique parado não.
Ele se chama Aedes aegypti
E pode acabar com a nação.

Vamos acabar com a dengue,
Veja só a transmissão:
Ela pega um primeiro
Depois pega um montão.
Cuidado com a dengue,
Ela pode te deixar no chão.

A dengue causa febre,
Febre alta não é mole não!
Suor frio e dor de cabeça
Vômitos e queda de pressão
Manchas vermelhas pelo corpo,
Preste muita atenção!

Não fique aí parado
Não deixe água acumulada.
Cuide bem do seu quintal
Vasilhas deixe bem tampadas.
Não fique de mãos atadas
Se não o mosquito ataca.

Depois do Cordel foi a vez de Luís Henrique (4ª série) e seu grupo dançou e cantou o Rap da Água (objeto de estudo de ortografia), lembrando que devemos economizar água, também, para não fornecer mais criadouros para o mosquito.
RAP DA ÁGUA
Aí moçada, o mundo pede pra avisar
A água tá escassa
Vamos economizar.
O papo é muito sério, você deve analisar
Evitar o desperdício quando a água utilizar.
Se continuar assim... ninguém quer profetizar,
mas tá na cara, tá ruim , ela pode acabar!

O sucesso foi tanto que a turma foi convidada para apresentar a peça também para os alunos do turno da manhã.
OBSERVAÇÕES:
1. O texto da peça teatral, referente à parte dos fantoches, é de autoria do Professor Rogério Trindade.
2. O texto referente às entrevistas é uma adaptação do Professor Rogério Trindade para o texto de autoria de Maria Miranda de Souza.
3. O Cordel "Não fique aí parado! é de autoria do grupo de alunos da 4ª série (produção de texto coletiva).
4. O Rap da Água foi extraído do Livro Projeto Buriti, 5º Ano, da Editora Moderna.
Mais fotos

Maria Vitória e Bryan (Mosquitos da Dengue)

Laís (Apresentadora do Jornal)

Eduarda e Felipe (Repórter e Entrevistado)

Eduarda e Bruna (Repórter e Entrevistada)


O grupo se reúne no momento do Cordel: destaque para a participação de Marco Namastê (primeiro da fila) e Maria Alice (3ª da fila) com os fantoches.

José Roberto, Marco Namastê, Bruno, Bryam e Luís Henrique: criatividade do grupo possibilitou a apresentação do Rap da Água

Muita alegria: a apresentação foi um sucesso!
Leonara e Brida, que já tiveram Dengue, ficaram felizes por mostrar a outras crianças como evitar a doença.
O nosso obrigado a todos que colaboraram para a realização do evento!

2 comentários:

  1. Oi Rogério, saudadesssssssss!
    Parece q foi muito bom o teatro, claro ne, comandado pelo senhor tinha q ser bom.
    Ai q saudade de fazer os teatros a hora de ensaiar, nós pensando sobre as coisas q iríamos fazer. Mas agora não da mais para eu fazer, agora eu so escrevo... escrevo... escrevo e escrevo, óóóó tristeza.
    Mas, não pensa q eu esqueci de dar uma passadinha ai não viu ainda eu vou ai com certesa.
    Bom então é isso por enquanto mas depois eu volto para colocar mais recados.
    UM BEIJÃO MELISSA!♥♥♥

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  2. Rogério, amei o seu blog. Sou professora do 3 e 4 ano de duas escolas municipais. Todas ficam localizadas em bairros perifericos da cidades de Timóteo/MG, onde a Dengue vem causando vários problemas. Usei algumas atividades suas.
    Obrigada
    Marta

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