30 de mar. de 2011

Gêneros Textuais e CF 2011

O trabalho com gêneros textuais é uma ótima oportunidade para se trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade 2011. As duas sugestões abaixo foram aplicadas esta semana.

TEXTOS INFORMATIVOS
Os textos informativos são usados no campo das ciências em geral, trazendo informações sobre determinado fato, objeto, animal, etc. Existem vários tipos:
  • Pesquisas
  • Biografias
  • Notas de enciclopédia
  • Artigos
  • Mapas
  • Definições
  • Relatos de experiências
1. Leia o texto:
LOBO-GUARÁ

2. Você acabou de ler um texto informativo do tipo:
(   ) biografia.
(   ) relato de experiência.
(   ) pesquisa.
(   ) definição.
3. Retire do texto as definições dadas para:
a) ambientalistas
b) lobo-guará
4. Leia o verbete e escolha a definição que está de acordo com o texto:
extinguir
1. Apagar (fogo)
2. Abrandar.
3. Aniquilar.
4. Pagar (dívida).
5. Fazer desaparecer.
5. Onde foi publicado o texto que você leu?
6. Qual atitude que você deve ter em relação aos animais ameaçados de extinção?

TEXTOS HUMORÍSTICOS
São textos que têm como objetivo divertir o leitor, ou seja, que trazem humor. São exemplos de textos humorísticos:
  • Histórias em quadrinhos (HQ's)
  • Piadas ou anedotas
  • Adivinhações
  • Jogos
  • Charges
  • Cartuns
1. Leia:
OS PEIXES AGRADECEM...

2. Você acha que o título está de acordo com a história? Explique.
3. O que leva a entender, na primeira cena, que os personagens vão pescar?
4. O que o homem conseguiu pescar?
5. O que significam esses objetos para o rio?
6. O humor dessa história está no último quadrinho. Por que esse texto é engraçado?
Discusssão:
  • Importância da coleta seletiva.
  • Como evitar a poluição das águas.

25 de mar. de 2011

Teatro e música contra a Dengue

 Nesta tarde de sexta-feira, dia 25 de março, no auditório da Escola Municipal Dr. Viriato Diniz Mascarenhas, os alunos do 5º Ano do turno da tarde, coordenados pelo professor Rogério Trindade, apresentaram a peça teatral "O Super-Informado contra a Dengue". O texto de autoria do próprio professor visa a conscientização de crianças e adultos sobre a participação de todos no combate à Dengue. O auditório ficou repleto de crianças e convidados que aplaudiram muito a atuação da turma. Após o teatro, ainda houve apresentação de dança e música também contra a Dengue. Veja como foi.

Vista parcial do auditório com alunos e pais de alunos do 5º Ano


Vitória Angélica comandou as apresentações.



Autoridades presentes, como o Sr. Prefeito e o Secretário Municipal de Educação


Confira a peça e os flashes da apresentação.
O SUPER-INFORMADO CONTRA A DENGUE
CENÁRIO: Sala de aula, ao fundo um cartaz da CF 2011. Professora se prepara para dar aula. Alunos estão assentados. O Mosquito da Dengue Macho espia pela janela.
PROFESSORA: __Boa tarde, crianças! Hoje trouxe para vocês um texto que trata de um assunto importante e muito discutido em nossos dias. Vamos ler para saber do que se trata?
ALUNOS: __ Vamos, professora!
(Professora distribui os textos e os alunos fazem uma leitura silenciosa.)
PROFESSORA (Depois que os alunos terminam.): __ E aí? Alguém sabe me dizer qual é o assunto tratado no texto?
(Joãozinho levanta a mão.)
PROFESSORA: __ Você, Joãozinho!
JOÃZINHO: __ O texto fala sobre o Aquecimento Global.
PROFESSORA (para a turma): __ Muito bem. Todos concordam com ele?
ALUNOS (juntos): __ Sim!!!

(Somente o Pedro se mostra desatento e sonolento.)
PROFESSORA (falando com Pedro): __ Pedro, vamos ficar mais atentos e participar da aula, certo?
PEDRO (sonolento): __ Tá, professora!
PROFESSORA (para a turma): __ Já que todos concordamos sobre o assunto do texto, vamos fazer uma leitura em voz alta?
(Os alunos lêem o texto abaixo em voz alta.)
“O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. As pesquisas confirmam o aumento da temperatura média da Terra. Esse aumento de temperatura é capaz de modificar todo o clima de uma região e afetar muito a vida na Terra, provocando sérios desequilíbrios ambientais. As principais causas do aquecimento global estão relacionadas às atividades humanas que aumentam o efeito estufa através da queima de combustíveis. A queima dessas substâncias produz gases que retêm o calor do Sol. Esse processo causa o aumento da temperatura. As queimadas e os desmatamentos também contribuem para o aquecimento da Terra.”
PROFESSORA: __Muito bem!!! Agora que já sabemos o que é aquecimento global, alguém saberia dizer uma forma de fazer com que ele diminua?
(Alguns alunos levantam as mãos e a professora deixa que eles falem um a um.)
JOÃOZINHO: __ Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene), dando preferência ao transporte coletivo. Andar a pé ou pedalar é mais saudável que de carro e é uma boa medida.
ANINHA: __ Instalação de filtros nas fábricas para diminuir os gases lançados na atmosfera. Esses gases retêm o calor do sol e aumenta a temperatura na Terra.
FABRÍCIO: __Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis como a hidrelétrica, a dos ventos, das marés, o biodiesel. Em casa, na escola e no trabalho, economizar energia é mais que uma boa ideia.
LUIZA: __Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se plantar mais árvores pois elas recolhem o gás carbônico do ar que ajuda a aumentar o efeito estufa.
PATRÍCIA: __Evitar o uso de produtos que liberem gases estufa.
ALINE: __ Ter uma vida mais consciente. Evitar o consumismo e diminuir o uso de plástico e de isopor.
FERNANDA: __ Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem. Assim, impede-se que o lixo vá parar em rios e córregos, ou que precise ser queimado, gerando mais gases que aumentam o efeito estufa.
PROFESSORA: __ Então! É justamente sobre o lixo que eu quero falar agora. Além de deixar o ambiente à nossa volta mais feio e parar nos córregos e rios, o lixo pode acabar se transformando em criadouros para o mosquito da dengue. E todo mundo sabe que esta é uma doença muito perigosa.


(Neste momento, o Mosquito da Dengue Macho fica mais atento e, com o dedo indicador faz sinal de que ela está maluca para a plateia.)
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (cochichando para a plateia): __ Quê que deu nessa dona? Que ideia mais maluca! Eu, perigoso?! Ela tá querendo manchar minha image diante das crianças. Ah, isso não vai ficar assim! (Se esconde próximo à janela.)
(Na sala, Joãozinho levanta o braço pedindo a vez para falar. A professora atende o pedido.)
JOÃOZINHO: __ É mesmo, professora! Muitos objetos que nós deixamos jogados podem acumular água. E o mosquito da dengue é doidinho por água parada para botar seus ovos.
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para o público): __ Tão vendo? Eu num disse? Essa dona é um perigo!!! Já contaminou a cabeça daquele coitado! Melhor ficar de olho nela. (Se esconde novamente.)
PROFESSORA: __ É isso aí, Joãozinho! O que temos de fazer então é não deixar água acumular em nossos quintais e redondezas.
(Mosquito da Dengue Macho faz novamente sinal de doida para a plateia. Enquanto isso, a professora se aproxima de Pedro para despertá-lo.)
PROFESSORA: __ Pedro, o que foi? Não está se sentindo bem?
(Pedro faz sinal para ela de que está com dor de cabeça. Neste instante, toca o sinal.)
PROFESSORA: __ Até amanhã, crianças e repassem para todos que virem o que aprenderam hoje.
ALUNOS (saindo): __ Até amanhã, professora!
(Pedro aguarda que todos saiam. Quando vai saindo da escola, é chamado pelo Mosquito da Dengue Macho.)


MOSQUITO DA DENGUE MACHO:__ Ei, psiu! Ei, garoto!
(Pedro olha assustado.)
PEDRO: __ Quem é você?
MOSQUITO DA DENGUE MACHO: __ Ah, meu nome é meio compricado. Pode me chamar de MUSQUITO.
PEDRO (arregalando os olhos e dando um passo para trás, com medo.): __O quê????????? O da dengue?
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (se fazendo de ofendido): __ Quê isso, camarada? Assim ocê me ofende! Já vi que vosmecê também é daqueles que só pensa em dengue. É dengue pra lá, dengue pra cá...
PEDRO ( se desculpando): __ Desculpa... é que eu não tava prestando atenção à aula, mas acho que a professora falou que o mosquito é perigoso...
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (se fazendo de ofendido novamente e gesticulando): __ Que isso rapá! Óia pra mim! Eu tenho cara de pirigoso? Tudo num passa de intriga da oposição.
PEDRO (sem muita certeza): __ Eu... eu acho que não. Afinal de contas, você é tão pequenininho!


MOSQUITO DA DENGUE MACHO (muito feliz): __ Então! Vamo dar uma volta pra comemorar a nossa amizade. Óia, vô te apresentar até a minha esposa.
(Chegam os dois até um monte de vasilhas espalhadas. Mosquito da Dengue Fêmea está tecendo).
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para a esposa): __ Aí, muié! Esse aqui é o...
PEDRO (tímido): __ Pedro.
MOSQUITO DA DENGUE MACHO (para a esposa): __ Cê acredita, muié, que ele tava pensando que a gente é do mal?
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA: __ Num acredito mesmo! Um minino tão inteligente. Veja nossa casa! Tem arguma coisa de pirigoso nela? Veja só: que água fresquinha! Nem uma sujeirinha!
PEDRO (mais confiante): __ É... talvez eu tenha cochilado muito durante a aula. A professora deve ter falado de outro mosquito. Peço desculpas.
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA (dando tapinhas nas costas do menino): __ Tudo bem! Agora é nosso amigo. Vá para casa, senão a sua mamãe fica preocupada. E quando quiser volte. Adoramos ver nossa casa rodeada de crianças alegres.
(Os dois mosquitos acompanham Pedro até a saída. Pelas costas, os mosquitos fazem o tradicional sinal de “tá no papo” em direção à plateia. Depois que ele sai, os mosquitos voltam sua atenção para as vasilhas. O Mosquito Fêmea pega uma lupa e olha para dentro de uma das vasilhas.)
MOSQUITO DA DENGUE FÊMEA: __ Olá, coisinhas fofas da mamãe! Logo... logo... estarão prontinhos para sair voando por aí. Essa é a nossa sina. Ninguém pode nos deter! (Se escondem.)
(Sirene toca. A professora e os alunos se dirigem à sala de aula. Na sala, a professora para diante de Pedro que está cheio de bolinhas vermelhas.)


PEDRO (gemendo de dor): __ Ai, professora! Que dor de cabeça... que dor nos olhos... Meu corpo inteiro dói.
(A professora põe a mão em suas testa e se assusta.)
PROFESSORA: __ Oh, que febrão! Só pode ser dengue! E agora: quem poderá nos ajudar? (Põe uma das mãos à testa.)



SUPER-INFORMADO (entra rápido): __ Eu!!! O Super-Informado!
ALUNOS (aplaudindo): __ Êeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeh!!!!
PROFESSORA: __ Super-Informado, que bom que veio! Pedro está de dengue e não queremos ver mais ninguém doente. O que fazer?
SUPER-INFORMADO: __ Bem, no caso dele é levar ao posto de saúde o mais rápido. No caso da dengue, a informação é sempre o primeiro passo. Todo mundo já sabe o que fazer: acabar com a água parada! Depois da informação, temos que partir para a AÇÃO!!!
ALUNOS (juntos): __ Como assim?
SUPER-INFORMADO: __ Vamos agir! Vamos acabar com a água parada. Vamos tirar de circulação todo material que possa acumular água.



ALUNOS ( juntos): __ Mas é muita coisa. Sozinhos não vamos dar conta.
SUPER-INFORMADO: __ Realmente vocês têm razão. Vamos precisar de toda ajuda. Vamos precisar de você (apontando para alguém na plateia)... você... você...
(Super-Informado vai apontando para várias pessoas na plateia. Enquanto isso, alunos e professora vão catando o lixo e tampando latas. Os mosquitos saem voando com as trouxas nas costas.)


MOSQUITO DA DENGUE MACHO: __ Vamos, querida. Vamos tentar reconstruir nossa família onde tenham pessoas menos informadas. (Saem.)
(Alunos e professora se voltam para o super-herói.)
TODOS: __Obrigado, Super-Informado! Realmente acabamos com a dengue por estas bandas.
SUPER-INFORMADO (para a plateia): __ Não contavam com o poder da informação?

Após o teatro, os alunos apresentaram um número de dança com a paródia de uma música do momento. O texto foi criado pelo professor e alunos e a coreografia ensaiada pelo aluno Alec.
Veja a letra da segunda metade da música.
VOU SIM, A DENGUE NÃO MANDA EM MIM
Ei, tu quer cantar?
Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim...

Ei, tu quer brincar?
Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim...

Ei, e o teu quintal?
Tá sim, tá limpinho, cuidadinho.
A Dengue não manda em mim.
Tá assim, bem limpinho.

Ei, tá tudo tampado?
Tá sim, tampadinho, bonitinho.
A Dengue não manda em mim.
Tá assim, tampadinho.

Vou sim, quero sim
Posso sim.
A Dengue não manda em mim.
Tô afim, vou sim.

ELENCO DO TEATRO:
Professora: Maria Gabriela
Joãozinho: Gustavo
Pedro: Bruno
Patrícia: Carolina Neris
Aline: Gracielly
Fabrício: Hugo
Aninha: Mariana
Luíza: Glória
Fernanda: Carolina Almeida
Mosquito da Dengue Macho: Alec
Mosquito da Dengue Fêmea: Helena
Super-Informado: Alexandre
Gustavo (Joãzinho), Alec (Mosquito) e Carolina (Patrícia).

Agradecimentos a todos que colaboraram. Parabéns aos atores.


23 de mar. de 2011

Que febre de mosquito!

Este é o título do livro de Maxs Portes, com ilustrações de Carti, onde a história do mosquito da Dengue é contada (imagine só!) por ele mesmo. Uma ótima leitura para as crianças, mas também para os adultos.

22 de mar. de 2011

Atividades sobre a Campanha da Fraternidade 2011

Estes são mais dois textos que podem ser trabalhados ao se abordar o tema da CF 2011: A Fraternidade e a Vida no Planeta. Em ambos, está presente a ação danosa do homem, o que justifica o trabalho junto ao tema. O primeiro, um cartum de Santiago, retrata de forma diferente dos textos comuns o problema do desmatamento. O segundo, embora as crianças possam nunca ter ouvido falar da Segunda Guerra Mundial, pode ser considerado bem atual por causa do acidente na usina nuclear do Japão neste mês. Notícias sobre o vazamento de radioatividade naquele país podem ser usadas como suporte.

TEXTO 1
Sugestões:
Trabalhar o tipo de texto, sua composição (tipo de linguagem), o problema retratado, o local onde se encontram os personagens, a expressão facial do ser humano e objetivo do cartunista ao compor a cena.

TEXTO 2
Sugestão:
Trabalhar o tipo de texto, o sentimento que o autor tenta despertar no leitor, consulta ao dicionário, pesquisas sobre a crise nuclear no Japão, a ação da radioatividade no ser humano e bomba atômica.


20 de mar. de 2011

Guerra contra a dengue: uma guerra de todos

A Dengue tem avançado muito nos últimos anos. Isso todo mundo sabe. Mas, é de conhecimento geral também que, para acabar com essa ameaça, é preciso a participação de todos: instituições públicas, comércio, associações, mulheres, homens, crianças etc. etc. Entretanto, é comum ver por aí todo tipo de objetos espalhados pelas cidades, especialmente aqueles que podem acumular água para servir de criadouro para o mosquito da Dengue. Antes, quando víamos alguém jogando lixo na rua, deveríamos repreendê-lo porque estava poluindo o meio ambiente, enfeiando nossa cidade, nosso bairro, nossa rua... Hoje, devemos repreendê-lo por estar atentando contra a nossa vida!
A Guerra contra a Dengue precisa de todos os soldados possíveis. Para participar dela só é preciso ter o mínimo de informação e consciência. Informação você já tem!
Venha pra Guerra você também!!!
Os alunos do 5° Ano da E. M. Dr. Viriato Diniz Mascarenhas apresentam na próxima sexta, dia 25 de março, a peça teatral "O Super-Informado contra a Dengue". De autoria do professor Rogério Trindade, a peça, que fala de meio ambiente, aquecimento global e Dengue, será apresentada para uma plateia de centenas de alunos, professores e convidados. Depois de apresentada, a peça será disponibilizada nesse espaço.

17 de mar. de 2011

Atividade da Campanha da Fraternidade 2011

Cuidar do nosso planeta é valorizar a vida. O texto abaixo deixa claro que a manutenção da vida no planeta Terra depende de cada um de nós e pode ser explorado na sala de aula ao se abordar o tema da CF 2011. O papel de cada um para tornar o mundo um lugar melhor deve ser motivo de reflexão ao se trabalhar o tema meio ambiente.

Sugestão de Produção de Texto
Os alunos podem, a partir da receita da Torta Mundial, criar a sua própria torta para um mundo melhor.
TORTA MUNDIAL
Ingredientes secos
2 ½ xícaras de Felicidade – espalhe niveladamente
1 ¾ de xícara de Liberdade – distribua igualmente
1 ½ xícara de Confiança – rale e misture na vasilha
1 pitada de Riso – peneire pela mistura
1 pitada de Pessoas Ajudantes – irradie a partir do centro
Molhados
2 xícaras de Respeito – despeje e misture bem
1 ½ xícaras de Limpeza – espalhe no fundo da forma
1 xícara de Entendimento – misture por toda a massa
¼ xícara de Amizade – misture até o ponto de massa

Cobertura
1 ½ xícaras de Paz – espalhe sobre a torta acabada
1 colher de sopa de Unidade – polvilhe por cima
1 colher de chá de Amor – polvilhe levemente por toda parte

Preparo
1.Espalhe limpeza no fundo de uma forma com a circunferência do Equador.
2.Junte amizade, respeito e entendimento em uma vasilha. Deixe parar por um minuto.
3.Junte pessoas ajudantes confiáveis, felicidade, liberdade e riso em uma vasilha separada. Bata por um minuto.
4.Misture todos os ingredientes por dois minutos e coloque na forma.
Obs.: Discutir qual ingrediente cada um considera mais importante; que outro ingrediente deveria ser acrescentado; com o quê é comparada a Terra; como deveria ser servida essa torta.

16 de mar. de 2011

Atividade sobre a Campanha da Fraternidade 2011

As duas músicas abaixo foram trabalhadas hoje aproveitando o tema da CF 2011, já que tratam de um importante recurso natural: a água.
TEXTO 1
Planeta Azul

Chitãozinho & Xororó

A vida e a natureza sempre
à mercê da poluição
se invertem as estações do ano
faz calor no inverno e frio no verão
os peixes morrendo nos rios
estão se extinguindo espécies animais
nem tudo que se planta, colhe
o tempo retribui o mal que a gente faz.

REFRÃO
Onde a chuva caía quase todo dia
já não chove nada
o sol abrasador rachando o leito dos rios secos
sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro
será assim de Norte a Sul
a Terra nua semelhante à Lua

O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?

O rio que desce as encostas
já quase sem vida
parece que chora um triste
lamento das águas
ao ver devastada , a fauna e a flora
é tempo de pensar no verde
regar a semente que ainda não nasceu
deixar em paz a Amazônia,
preservar a vida
estar de bem com Deus.

TEXTO 2

Planeta água

Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés onde Iara mãe-d'água
É misteriosa canção.
Água que o Sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água...
Terra, planeta água
Terra, planeta água.

Sugestão de Atividades
  • identificar o tema de cada um dos textos;
  • comparar os pontos de vista dos autores com relação ao tema;
  • identificar no Texto 1 as alterações ambientais atribuídas à ação humana;
  • identificar no Texto 2 as transformações pelas quais passa a água em seu ciclo natural;
  • explicar expressões como "nuvens de algodão", "lágrimas na inundação", "ronco de trovão" etc.

ADI contra o Piso pode ser julgada no dia 17 de março

A Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.167 (ADI) que contesta alguns pontos da Lei do Piso dos Professores (PSPN) está com julgamento marcado para o dia 17 de março no Supremo Tribunal Federal (STF).
A CNTE espera que a Ação seja definitivamente julgada em favor dos professores e que os estados cumpram integralmente o que foi sancionado pelo então presidente Lula, em 2008. "Nós esperamos que o Supremo respeite o desejo do povo que teve o apoio do Congresso Nacional ao votar por unanimidade em favor do Piso", afirmou o presidente da CNTE, Roberto Leão. (CNTE)

15 de mar. de 2011

Atividade sobre a Campanha da Fraternidade 2011

O texto abaixo pode ser trabalhado aproveitando o tema da CF deste ano. O assunto é a água e a indiferença com que este bem precioso é tratado por muita gente. O texto foi adaptado do site Ecofuturo que está realizando o 7º Concurso Cultural Ler e Escrever é Preciso, este ano como o tema "Vamos cuidar da vida". Este texto (na íntegra) e outros que falam dos cuidados com a vida você encontra em: http://www.ecofuturo.org.br/uploads/conteudos/textos_de_apoio/cuidadosComAVida.pdf
Caso tenha sugestões de como trabalhar este texto na sala de aula, teremos o prazer de divulgá-las.

A gota d’água


No momento em que escrevo, já se passaram 166 dias sem cair uma gota de chuva no meu quintal em Brasília. A grama está totalmente ressecada, as folhas das árvores encolheram e a falta dos insetos que aparecem com as chuvas está deixando os pássaros esfomeados.
Muitos brasileiros não sabem o que é passar por uma experiência como essa, e muitos outros convivem constantemente com a falta de água.
Fiquei imaginando como seria se pegássemos duas famílias, uma acostumada com chuva regular e outra acostumada à carência de água, e fizéssemos uma troca de moradias, mesmo por uma semaninha.
Se pegássemos uma família que reside numa mansão em um bairro nobre de São Paulo e trocássemos sua moradia pela de outra família, pobre, que mora em um casebre de pau-a-pique no sertão paraibano?
A família da Paraíba instalada em São Paulo logo aprenderia a conviver com água jorrando de um chuveiro com a força de uma cachoeira; com água esguichando da torneira da pia; água abundante usada até para lavar calçadas, carros e encher piscinas. É água, para se “servir à vontade”.
E lá no sertão, como seria a adaptação da família paulistana? De todos os desconfortos que sentirá, a falta de água é o que mais incomodaria. Buscá-la no lombo de burro a quilômetros da casa, ou trazê-la de volta em velhos galões enferrujados acomodados em cima da cabeça, seria uma experiência traumática.
E qual seria a reação ao ver que a única água disponível no açude distante é barrenta? E que o mesmo açude é usado por outras pessoas para lavarem roupas e panelas? E também por vacas, bodes e cachorros – enfim, todos os bichos – para matar a sede? Diante disso, o zelo para curtir um banho de meia-hora, ou desperdiçar litros de água para lavar os pratos, ou limpar a carroça, logo seria cortado na raiz! A água seria muito mais valorizada e todos iam cuidar para não desperdiçar uma gota sequer.
Segundo a ONU, o consumo diário ideal por pessoa é de 110 litros de água. Em São Paulo, a média é de 300 litros por dia, volume inconcebível para um morador do sertão, onde cada gole é buscado com suor.
Em certas regiões da África, o consumo per capita beira míseros 4 litros por dia, volume igualmente inconcebível segundo nossos padrões. E como tudo é exagero na capital do país, uma pesquisa de 2009 aponta a região do Lago Sul de Brasília como o maior consumidor do mundo: 1.000 litros por pessoa por dia! Lá, a maioria das residências tem piscina.
Como existem crianças que não sabem que o leite sai da vaca e que as laranjas nascem em árvores, também somos milhões que não têm idéia de onde vem a água que usamos diariamente. De algum rio, uma represa, um lençol freático, da chuva?
Se não sabemos, ou não nos importamos com a proveniência da água que aparece milagrosamente, pura e cristalina, quando abrimos a torneira, como iremos nos importar com o seu destino depois que a utilizamos?
No Brasil, temos a sorte de viver num país de água, água fornecida gratuitamente pelas chuvas abundantes que enchem o subsolo, os rios, lagos e reservatórios.
Mas, no futuro? Qual será o impacto do desmatamento da Amazônia e das mudanças climáticas no regime de chuvas? Mesmo que não moremos no sertão, está na hora de cuidarmos melhor de cada gota.

14 de mar. de 2011

Atividade sobre a Campanha da Fraternidade 2011

Antes da leitura do texto que acompanha o cartaz da CF 2011, faz-se necessário apresentar o objetivo de uma campanha da fraternidade, bem como relembrar temas trabalhados por campanhas anteriores.

CARTAZ DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011


O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.
A figura do rio, com a água escurecida e suja, representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.
Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde, em meio à devastação, ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. A imagem é, portanto, referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).
Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.

ESTUDO DO TEXTO
1. O cartaz é um tipo de texto:
(   ) informativo.
(   ) publicitário.
(   ) narrativo.
(   ) instrucional.
2. Qual é o tema da CF 2011?
3. O lema "A criação geme em dores de parto" refere-se:
(   ) à vitória da vida sobre a morte.
(   ) ao sofrimento causado pela degradação do ambiente.
(   ) à presença da borboleta.
4. O cartaz possui dois planos. No segundo plano, percebemos:
(   ) a borboleta e a hera sobre o muro.
(   ) a poluição causada por atividades humanas.
(   ) o broto incrustado no muro.
5. A presença da borboleta em primeiro plano representa:
(   ) a esperança.
(   ) a poluição.
(   ) a dor.
6. Relacione as palavras aos sinônimos:
a) degradando
b) plúmbeo
c) contraste
d) incrustadas
e) áspero
f) rompe
(   ) cor de chumbo.
(   ) move.
(   ) oposição.
(   ) duro.
(   ) destruindo.
(   ) agarradas.

8 de mar. de 2011

Homenagem à Mulher

Ai de nós...
                                      Rogério Trindade
Ai dos pequeninos,
Se não pudessem contar,
Algum dia, com teus mimos.

Ai dos jovens e rapazes,
Se não pudessem contar
Com teu sorriso, ainda que fugaz.

Ai dos homens e maridos,
Se não pudessem contar
Com teu ombro amigo.

Ai dos desempregados,
Se não pudessem contar
Com tua força, ali do lado.

Ai dos grandes senhores,
Se não pudessem contar
Com teu par de olhos sonhadores.

Ai dos opressores e tiranos,
Se não pudessem contar
Contigo, a aplacar seus sonhos profanos.

Ai do sofrido trabalhador,
Se não pudesse contar,
De alguma forma, com teu vigor.

Ai dos pequenos e oprimidos,
Se não pudessem contar
Contigo, a defender os perseguidos.

Ai do nosso mundo,
Se não pudesse contar
Com o que vem lá do fundo,
De tua alma.

Ai de nós...
Se não pudéssemos contar
Com a magia, a beleza e a força
Desta, que Deus nos ensinou a chamar
Mulher!

Parabéns a todas as amigas que receberam o dom de ser MULHER!!!





6 de mar. de 2011

Carnaval 2011 Dr. Viriato

Mais um evento que foi um sucesso! Alunos e professores puderam se divertir em ritmo de marchinhas carnavalescas e muita harmonia em comemoração ao Carnaval 2011, nesta última sexta, dia 4 de março. Parabéns a todos!
Pequenos foliões, grande alegria

4 de mar. de 2011

Trabalhando Carnaval

A charge é um desenho ou uma pequena história em quadrinhos que possui um caráter humorístico e crítico. Destacam-se pela criatividade e abordagem de temas da atualidade. Os personagens geralmente são desenhados seguindo o estilo de caricaturas.
As charges são elaboradas por desenhistas e podem retratar diversos temas como, por exemplo, assuntos cotidianos, política, futebol, economia, ciência, relacionamentos, artes, consumo, etc.
As charges costumam ser publicadas em jornais, revistas, livros, etc.
Na sala de aula, podem ser exploradas de várias maneiras. Trabalhamos as três apresentadas abaixo, aproveitando o tema Carnaval. A influência portuguesa e africana em nossa cultura também foi abordada, sobretudo no que diz respeito ao samba e aos instrumentos utilizados. A reportagem abaixo é um ótimo exemplo de texto que pode ser trabalhado.
TEXTO 1
As influências da África no samba

O RJTV exibe uma série especial de reportagens sobre as influências de outros países, outras culturas, no nosso carnaval. Da África veio o batuque, a essência do nosso samba

O batuque, o suingue e até alguns instrumentos do ritmo brasileiro vieram da África. É um som que foi para o Brasil nos navios negreiros. Parte do que somos veio da Costa do Marfim, do Togo, de Gana, de Benin, da Nigéria, mas, principalmente, veio de Angola. Foi do país onde também se fala português que veio a maior parte dos escravos. Lá, a mistura dos ritmos africanos com o violão lusitano deu frutos.
Depois de uma viagem que levava de 40 a 60 dias, os escravos chegavam ao Rio de Janeiro. Ao longo de três séculos de tráfico negreiro, algo em torno de 15 milhões de escravos foram trazidos para o Brasil. Destes, 9 milhões eram angolanos. É como se uma outra Angola passasse a viver no Brasil.
Os escravos eram maioria na população do Rio. Trabalhavam nas casas, nas tarefas do dia a dia da cidade, nos campos e nas fazendas em torno do centro urbano. Religião, costumes, tudo foi sendo incorporado. Cantos e toques dos terreiros, danças que louvavam a vida, ritos em memória dos ancestrais. Tudo se misturou e a mistura virou samba.
 
Obs.: Aqui, os alunos têm uma aula de História e percebem quais foram os países que mais contribuíram para o surgimento do samba.
 
TEXTO 2
TEXTO 3
TEXTO 4

As charges podem ser exploradas de várias formas:
  • o tipo de linguagem (verbal e não verbal);
  • o tipo de linguagem predominante;
  • o objetivo deste tipo de texto;
  • os assuntos tratados;
  • as figuras de linguagem.
PRODUÇÃO DE TEXTO
A partir da charge abaixo, a turma fez uma Produção de Texto Coletiva, optando por um texto dissertativo que alerta para o uso da bebida alcóolica antes de dirigir.

Alec, um dos alunos, concluiu muito bem a produção dizendo: "Quem toma bebida alcóolica antes de dirigir, entrega nas mãos da morte o volante."